Na manhã da quarta-feira, dia 21, o Sindiágua/RS se reuniu com o superintendente Regional do Trabalho, Claudir Nespolo, para discutir uma série de preocupações, entre elas, a dos trabalhadores e trabalhadoras em locais remotos. Durante o encontro, foi enfatizado o desafio enfrentado por esses profissionais, que muitas vezes se veem obrigados a deixar seus postos de trabalho tarde da noite, sem a segurança adequada, tornando-se vulneráveis, após a retirada da vigilância pela Corsan, tanto armada quanto não armada.

Além disso, foi debatida a questão do ponto eletrônico, uma vez que a Corsan está implementando mudanças significativas em sua operação ao adotar o ponto remoto. O Sindiagua/RS, por sua vez, solicita uma revisão da portaria que regulamenta o sistema de ponto eletrônico, argumentando que tanto os trabalhadores de nossa categoria quanto os de outros setores estão sendo prejudicados pelas medidas atuais. Entre as pautas debatidas, também foi levantada a preocupação sobre as mudanças nas escalas de trabalho que estão sendo implementadas na Companhia e que estão em desacordo com as disposições estabelecidas no acordo coletivo de trabalho.

Por sua vez, o Ministério do Trabalho expressou sua intenção de mediar o diálogo com a Aegea, trazendo a empresa para a mesa de negociações a fim de abordar essas questões.

O presidente do Sindiágua/RS Arilson Wünsch, destaca que a união dos sindicatos e do poder público é essencial para avançar na regulamentação mais justa da lei das terceirizações. “É de suma importância garantir que os trabalhadores terceirizados sejam tratados com o devido respeito e recebam o mesmo reconhecimento e remuneração que os trabalhadores contratados diretamente para funções semelhantes”.

Nesse sentido, o sindicato solicita ao MTE uma nova regulamentação que contemple esses princípios, e se compromete a colaborar ativamente nesse processo de construção.

“A audiência com o Ministério do Trabalho foi uma oportunidade crucial para abordar preocupações urgentes dos trabalhadores e trabalhadoras da Corsan e buscar soluções que garantam seus direitos e segurança no ambiente de trabalho”. Destaca Arilson.

A assessoria jurídica do Sindicato também esteve presente na reunião.

Fonte: Ascom Sindiágua-RS