Artigo: Lucas Tonaco*
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O México têm uma área de 1.972.550 km², o que o torna o 13º maior país do mundo. O México tem uma população de mais de 128 milhões de pessoas, o que o torna o 11º país mais populoso do mundo.O México é um país com uma grande variedade de relevos, desde as planícies costeiras do Golfo do México e do Oceano Pacífico até as montanhas dos Andes. O país também tem uma grande variedade de climas, desde o árido do norte até o tropical do sul.Os principais rios do México são o Rio Grijalva, o Rio Usumacinta, o Rio Balsas e o Rio Lerma. O México também tem uma série de lagos, incluindo o Lago Texcoco, o Lago Pátzcuaro e o Lago Chapala. Os recursos hídricos do México são escassos, e o país enfrenta uma série de desafios relacionados à água, como a poluição, a seca e a inundação. O governo mexicano está trabalhando para melhorar a gestão dos recursos hídricos do país, mas é um desafio complexo que exigirá a colaboração de todos os setores da sociedade.
As principais leis e instituições sobre a água no México são: Lei Federal de Recursos Hídricos (LFRH): A LFRH é a lei mais importante sobre a água no México. Ela foi promulgada em 1992 e estabelece os princípios básicos para a gestão da água no país. A LFRH prevê que a água é um bem público e que deve ser usada de forma eficiente e sustentável. Conselho Nacional de Água (Conagua): O Conagua é o órgão responsável pela gestão da água no México. Ele foi criado em 1989 e é responsável por implementar a LFRH e outras leis e regulamentos sobre a água. O Conagua também é responsável por promover o uso eficiente e sustentável da água. Comissões de Água dos Estados (CEAs): As CEAs são os órgãos responsáveis pela gestão da água nos estados mexicanos. Elas foram criadas em 1989 e são responsáveis por implementar a LFRH e outras leis e regulamentos sobre a água nos estados. As CEAs também são responsáveis por promover o uso eficiente e sustentável da água. As principais leis e instituições sobre a água no México são fundamentais para a gestão sustentável da água no país. Elas fornecem um quadro jurídico para a gestão da água e garantem que a água seja usada de forma eficiente e sustentável.
O Rio Grijalva, um importante curso d’água do México, desempenha um papel crucial na economia, meio ambiente e abastecimento de água ao longo de sua extensão. Do ponto de vista econômico, o rio tem um significativo potencial hidrelétrico e é usado para geração de energia elétrica. A Comissão Federal de Eletricidade (CFE), uma empresa estatal, é responsável pela operação de várias usinas hidrelétricas ao longo do Rio Grijalva, garantida para o abastecimento de energia do país (CFE, 2021). Além disso, o rio desempenha um papel fundamental no abastecimento de água para a agricultura, indústria e consumo doméstico em várias regiões
No contexto do abastecimento de água potável ao longo do Rio Grijalva, várias companhias de saneamento estão envolvidas, algumas públicas e outras privadas. A Comisión Nacional del Agua (CONAGUA), uma agência governamental, supervisiona e coordena as atividades relacionadas ao abastecimento de água e saneamento em todo o país, incluindo áreas ao longo do Rio Grijalva. A CONAGUA trabalha em parceria com outras instituições, como a Comisión de Agua Potable y Alcantarillado (CAPA) e a Compañía de Agua de Villahermosa (CAV), que são responsáveis pelo fornecimento de água potável e serviços de saneamento básico em municípios específicos ao longo do rio .
A CAPA é uma empresa estatal responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto na cidade de Villahermosa, que abastece uma população de aproximadamente 900 mil pessoas (CAPA, 2021). Já a CAV, também uma empresa estatal, é responsável pelo fornecimento de água potável na área metropolitana de Villahermosa, atendendo cerca de 500 mil pessoas (CAV, 2021). Quanto ao preço da água, é importante ressaltar que os valores podem variar dependendo da região e do consumo individual. Em média, o valor mensal da conta de água para uso doméstico na cidade de Villahermosa é de aproximadamente 300 a 500 pesos mexicanos (CONAGUA, 2021). O o Rio Grijalva tem sido palco de conflitos relacionados ao acesso à água potável, contaminação da água e gestão dos recursos hídricos. Essas questões têm sido objeto de debates e disputas entre diferentes atores, incluindo comunidades locais, governamentais, empresas e organizações da sociedade civil. As etnias indígenas envolvidas nesses conflitos incluem os Ch’ol, Tzeltal, Tzotzil e Zoque, que reivindicam seus direitos e interesses no rio e nas terras adjacentes (CONAGUA, 2021).
Acadêmicos e pesquisadores têm contribuído com estudos sobre a gestão dos recursos hídricos, a qualidade da água e os desafios enfrentados ao longo do Rio Grijalva, fornecendo análises e recomendações para melhorar a governança e a sustentabilidade do rio (Gómez-Acevedo et al. , 2020; Martínez-Santos et al., 2019). O Rio Grijalva desempenha um papel fundamental na economia e no abastecimento de água do México. Enfrenta desafios relacionados ao abastecimento de água potável, conflitos étnicos, contaminação da água e gestão dos recursos hídricos. A participação ativa de todas as partes interessadas, incluindo comunidades locais, governamentais, empresas de saneamento e instituições acadêmicas, é essencial para garantir a preservação do rio, a sustentabilidade do abastecimento de água e a promoção do bem-estar das comunidades ao longo do Rio Grijalva .
O Rio Usumacinta, um importante rio que atravessa o México e a Guatemala, desempenha um papel crucial na economia, meio ambiente e abastecimento de água nas regiões por onde passa. Do ponto de vista econômico, o rio possui um potencial hidrelétrico significativo e é usado para a geração de energia elétrica. No México, a Comisión Federal de Electricidad (CFE), uma empresa estatal, opera usinas hidrelétricas ao longo do Rio Usumacinta, confiante para a produção de energia elétrica do país (CFE, 2021). Além disso, o rio desempenha um papel importante no transporte de mercadorias, sendo utilizado para a navegação de embarcações comerciais. No contexto do abastecimento de água potável ao longo do Rio Usumacinta, várias companhias de saneamento estão envolvidas, algumas públicas e outras privadas.
No lado mexicano do rio, a Comisión de Agua Potable y Alcantarillado (CAPA) é uma empresa estatal que opera sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto em várias cidades e vilas ao longo do Rio Usumacinta. A CAPA é responsável por fornecer água potável para uma população estimada em mais de 500 mil pessoas nestas áreas (CAPA, 2021). Além disso, outras empresas públicas e privadas também desempenham um papel importante no abastecimento de água e saneamento em comunidades específicas ao longo do rio. No que diz respeito ao preço da água, é importante destacar que os valores podem variar de acordo com a região e o consumo individual. Em média, o valor mensal da conta de água para uso doméstico ao longo do Rio Usumacinta varia de 200 a 400 pesos mexicanos, dependendo da localidade e do volume de consumo (CONAGUA, 2021)
O Rio Usumacinta tem sido palco de conflitos relacionados ao acesso à água, uso dos recursos hídricos e gestão dos ecossistemas aquáticos. Comunidades indígenas, como os Chol e os Lacandones, estão envolvidas nesses conflitos, reivindicando seus direitos e interesses no rio e nas terras adjacentes. A gestão dos recursos hídricos e a proteção dos direitos indígenas são desafios importantes que requerem ações conjuntas entre governos, comunidades locais e organizações da sociedade civil para garantir o uso sustentável e equitativo do Rio Usumacinta (CONAGUA, 2021). Pesquisadores e acadêmicos contribuíram com estudos sobre a hidrologia, a qualidade da água e os impactos ambientais ao longo do Rio Usumacinta, fornecendo informações e recomendações exigidas em comprovação para aprimorar a gestão e a conservação do rio (Martínez et al., 2019 ; Quiroz-Angel et al., 2020). Em síntese, o Rio Usumacinta desempenha um papel fundamental na economia e no abastecimento de água das regiões por onde passa. Enfrenta desafios relacionados ao abastecimento de água potável, conflitos étnicos, gestão dos recursos hídricos e proteção dos ecossistemas aquáticos. A colaboração entre governos, comunidades locais, empresas de saneamento e instituições acadêmicas é essencial para garantir a sustentabilidade do abastecimento de água, a preservação dos ecossistemas e o respeito aos direitos indígenas ao longo do Rio Usumacinta.
O Rio Balsas, localizado no México, desempenha um papel crucial na economia, meio ambiente e abastecimento de água das regiões por onde passa. Do ponto de vista econômico, o rio possui potencial para a agricultura e geração de energia hidrelétrica. A agricultura irrigada ao longo do Rio Balsas desempenha um papel significativo na produção de alimentos, com destaque para o cultivo de arroz, milho e cana-de-açúcar (FAO, 2021). Além disso, várias usinas hidrelétricas estão localizadas ao longo do rio, esperançosas para a produção de energia elétrica no país. No contexto do abastecimento de água potável ao longo do Rio Balsas, várias companhias de saneamento estão envolvidas, algumas públicas e outras privadas. No México, a Comisión Nacional del Agua (CONAGUA) é responsável por supervisionar e coordenar as atividades relacionadas ao abastecimento de água e saneamento em todo o país, incluindo as áreas ao longo do Rio Balsas. A CONAGUA trabalha em parceria com outras instituições e empresas para garantir o abastecimento de água potável para as comunidades locais.
No lado mexicano do rio, várias empresas de saneamento operam ao longo do Rio Balsas. Entre elas, a Comisión de Agua Potable y Alcantarillado (CAPA) é uma empresa estatal que opera sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto em várias cidades e vilas ao longo do Rio Balsas. A CAPA é responsável por fornecer água potável para uma população estimada em mais de 1 milhão de pessoas nestas áreas (CAPA, 2021). No que diz respeito ao preço da água, é importante destacar que os valores podem variar de acordo com a região e o consumo individual. Em média, o valor mensal da conta de água para uso doméstico ao longo do Rio Balsas varia de 200 a 400 pesos mexicanos, dependendo da localidade e do volume de consumo (CONAGUA, 2021).
O Rio Balsas enfrenta desafios relacionados ao abastecimento de água, gestão dos recursos hídricos e conflitos de uso. A disponibilidade de água ao longo do rio pode ser garantida por fatores como a sazonalidade das chuvas e a demanda crescente por água para irrigação agrícola (INEGI, 2021). Além disso, o rio tem sido palco de conflitos entre diferentes usuários da água, como agricultores, empresas de energia e comunidades indígenas. Comunidades indígenas, como os Nahuas, Mazahuas e Otomis, estão envolvidas nesses conflitos, reivindicando seus direitos e interesses no rio e nas terras adjacentes.
Questões transfronteiriças da água e segurança nacional no México:
A fronteira hidrográfica entre o México e os Estados Unidos é uma das fronteiras mais longas e mais complexas do mundo. Ela é composta por uma variedade de recursos hídricos, incluindo rios, lagos, pântanos e estuários. Esses recursos hídricos são importantes para o meio ambiente, a economia e a segurança do México. A fronteira hidrográfica é uma importante rota para a imigração ilegal. Os rios e lagos são usados por migrantes para cruzar a fronteira entre os dois países. A fronteira hidrográfica também é uma importante rota para o tráfico de drogas e de pessoas. As drogas e as pessoas são contrabandeadas através dos rios e lagos.
O México está trabalhando para melhorar a segurança da fronteira hidrográfica. O governo mexicano está construindo barreiras ao longo da fronteira e está aumentando o número de patrulhas. O governo mexicano também está trabalhando com os Estados Unidos para melhorar a segurança da fronteira.
A fronteira hidrográfica é um importante desafio para a segurança nacional do México. O governo mexicano está trabalhando para melhorar a segurança da fronteira, mas ainda há muito trabalho a ser feito. De acordo com a Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos, em 2019, mais de 100.000 pessoas cruzaram a fronteira entre o México e os Estados Unidos ilegalmente. Isso é um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Especialmente nos rios Bravo del Norte (Rio Grande), Rio Colorado, Rio Gila, Rio Grande de Santiago e Rio Usumacinta.De acordo com a Drug Enforcement Administration (DEA), o México é o maior fornecedor de drogas ilegais dos Estados Unidos. As drogas mais contrabandeadas são a cocaína, a maconha e a heroína. Os rios e lagos são atraentes para os traficantes de drogas porque oferecem uma maneira de contrabandear drogas de forma rápida e fácil. No entanto, também podem ser perigosos. Os traficantes de drogas podem ser presos ou mortos por autoridades. Em 2019, a DEA apreendeu mais de 130 toneladas de cocaína na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Isso é um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A DEA também apreendeu mais de 1,2 milhão de libras de maconha e mais de 100 libras de heroína. Outro problema, é o tráfico humano – de acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o México é o terceiro maior país de origem de vítimas de tráfico humano nos Estados Unidos, a a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que haja cerca de 500.000 vítimas de tráfico humano no México, e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o México é um dos principais países de trânsito de pessoas traficadas para fins de exploração sexual e trabalho forçado. Assim como no tráfico de armas e drogas, o tráfico humano também pode ser relacionado em questões transfronteiriças logísticas hidrográficas.O governo mexicano está trabalhando para melhorar a segurança da fronteira hidrográfica, mas ainda há muito trabalho a ser feito. A fronteira hidrográfica é um importante desafio para a segurança nacional do México.
Inteligência e Água no México
O Sistema de Inteligência do México (SIM) está abordando a questão hídrica de várias maneiras. Uma delas é fornecendo inteligência aos tomadores de decisão sobre os desafios hídricos que o país enfrenta. Isso inclui inteligência sobre a disponibilidade de água, a qualidade da água e os riscos de seca, inundação e poluição. Outra maneira pela qual o SIM está abordando a questão hídrica é desenvolvendo ferramentas e tecnologias para ajudar a gerenciar os recursos hídricos do país. Isso inclui ferramentas para monitorar a qualidade da água, rastrear o uso da água e prever a disponibilidade de água. O SIM também está trabalhando com outros países para enfrentar os desafios hídricos globais. Isso inclui o compartilhamento de inteligência sobre desafios hídricos específicos e o desenvolvimento de soluções globais para a escassez de água. Em 2019, o SIM publicou um relatório sobre os desafios hídricos que o México enfrenta. O relatório identificou a mudança climática, o aumento da população e o desenvolvimento econômico como as principais ameaças aos recursos hídricos do país. O relatório também recomendou uma série de ações que o governo mexicano poderia tomar para enfrentar esses desafios.
O SIM também está trabalhando com outros países para enfrentar os desafios hídricos globais. Em 2018, o SIM assinou um acordo de cooperação com o governo dos Estados Unidos para compartilhar inteligência sobre desafios hídricos específicos. O SIM está fazendo progressos na abordagem da questão hídrica. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito. O país enfrenta uma série de desafios hídricos, incluindo a mudança climática, o aumento da população e o desenvolvimento econômico. O SIM precisará continuar a fornecer inteligência aos tomadores de decisão, desenvolver ferramentas e tecnologias e trabalhar com outros países para enfrentar esses desafios.
* Lucas Tonaco – secretário de Comunicação da FNU, dirigente do Sindágua-MG, acadêmico em Antropologia Social e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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