Desde a manhã desta terça-feira (5/6), eletricitários se concentram nas portarias de todo o Estado para cobrar a negociação efetiva de mais de 40 pautas importantes que estão emperradas no RH da Cemig e no governo do Estado.
Caravanas de diferentes bases se reúnem na portaria da Sede, em BH, onde será realizado um ato. Como a gestão da Cemig não atende as nossas reivindicações, estamos partindo pra luta!
A direção do Sindicato dos Eletricitários (Sindieletro-MG) denuncia que o atual Governo de Minas aprofunda a política de corte de pessoal e a terceirização de atividades essenciais. Apesar do reajuste tarifário de 25,87%, a direção da Cemig também se recusa a negociar com trabalhadores, ao mesmo tempo em que favorece os executivos com altos salários.
O coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva, considera a política da gestão da Cemig um retrato do golpe em Minas, favorecendo o capital financeiro em detrimento dos direitos da classe trabalhadora e dos consumidores de energia.
Segundo levantamento do Dieese, em 1994 a Cemig tinha 17.516 trabalhadores no quadro próprio, mas fechou 2017 com apenas 5.864 eletricitários. Estima-se que a empresa tenha hoje mais de 20 mil terceirizados.
O Sindieletro denuncia que, além de cortar quadro próprio, a política de pessoal da Cemig arrocha a remuneração global dos trabalhadores, tenta retirar direitos e usa a readaptação funcional e a prática de assédio como ferramentas de gestão para punir e perseguir trabalhadores. Os eletricitários cobram o fim da terceirização e Plano de Carreiras e Salários, dentre outras pautas, e o resgate da moralidade e do caráter público da Cemig.
Sindieletro-MG na luta!
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