A Federação Nacional dos Urbanitários – FNU -, a Confederação Nacional dos Urbanitários – CNU – e os seus sindicatos filiados entendem que, ao negar o habeas corpus ao ex-presidente Lula, o Supremo Tribunal Federal desrespeita a Constituição, impedindo o direito de defesa até a última instância.
Pela democracia, por um país justo e soberano, continuamos a defender o direito de defesa de Lula e sua candidatura à presidência da República.
Estaremos ao seu lado em sua defesa, seja nas instâncias institucionais, seja nas ruas!
LEIA A NOTA DO PT:
Hoje é um dia trágico para a democracia e para o Brasil.
Nossa Constituição foi rasgada por quem deveria defendê-la e a maioria do Supremo Tribunal Federal sancionou mais uma violência contra o maior líder popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao negar a Lula um direito que é de todo cidadão, o de defender-se em liberdade até a última instância, a maioria do STF ajoelhou-se ante a pressão escandalosamente orquestrada pela Rede Globo.
E ao pautar o julgamento do habeas corpus de Lula, antes de apreciar as ações que restabelecem a presunção da inocência como regra geral, a presidenta do STF determinou mais um procedimento de exceção.
Esse direito fundamental, que fatalmente voltará a valer para todos, não valeu hoje para Lula.
Não há justiça nesta decisão. Há uma combinação de interesses políticos e econômicos, contra o país e sua soberania, contra o processo democrático, contra o povo brasileiro.
A Nação e a comunidade internacional sabem que Lula foi condenado sem provas, num processo ilegal em que juízes notoriamente parciais não conseguiram sequer caracterizar a ocorrência de um crime.
Lula é inocente e isso será proclamado num julgamento justo.
O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula, o candidato da esperança. O PT defenderá esta candidatura nas ruas e em todas as instâncias, até as últimas consequências.
Quem tem a força do povo, quem tem a verdade ao seu lado, sabe que a Justiça ainda vai prevalecer.
Comissão Executiva Nacional do PT
*foto capa ilustrativa: CUT – Roberto Parizotti