Diante do avanço dos projetos do governo que privatizam os serviços públicos do estado de Sergipe, os sindicatos e centrais sindicais se organizam para fortalecer a luta em defesa dos empregos e dos serviços públicos essenciais no atendimento à população sergipana.

Na próxima terça-feira, dia 24/10, no Auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), a partir das 9h, acontece uma plenária do movimento sindical para debater o momento e organizar a luta contra a privatização da água, da saúde e dos serviços públicos.

A direção do SINDISAN já confirmou presença na plenária. Desde o início do ano o sindicato vem denunciando o plano do governo Mitidieri de entregar os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário à iniciativa privada, com a possível demissão de 1 mil trabalhadores efetivos da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO).

“O SINDISAN se somará às centrais sindicais e aos demais sindicatos nessa luta contra a entrega completa ao setor privado de serviços que são essenciais à população, como são o saneamento básico e a saúde, com demissões em massa de servidores e fim dos concursos públicos, já que o que passará a valer é o critério do QI, o famoso ‘Quem Indica’. É um verdadeiro desmonte do Estado, com impactos negativos principalmente sobre a população mais pobres, e nós iremos se opor frontalmente a isso”, afirma o secretário-geral do sindicato, Aécio Ferreira.

A entrega dos serviços públicos de Sergipe à iniciativa privada foi aprovada pela maioria dos deputados e deputadas da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) que votaram a favor do Projeto de Lei 413/2023, de autoria do Governo de Sergipe, no dia 27/09, permitindo a privatização da gestão pública e dos serviços nas áreas do saneamento básico, educação, saúde, ação social, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, cultura, meio ambiente, esporte, assistência social, habitação, trabalho, geração de renda, economia solidária, agricultura familiar e outras.

A atividade de mobilização e debate contra esse desmonte do Estado é uma realização da CUT, CTB, UGT e CSP Conlutas.

Fonte: Ascom SINDISAN