O prefeito de Pilão Arcado, Orgeto Bastos dos Santos, na contramão do que tem sido a prática no mundo todo, que é a remunicipalização dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, resolveu propor que empresas apresentem estudos com objetivo de privatizar a água no município. Caso isto ocorra, vai significar, pelo que tem sido uma praxe onde a privatização aconteceu, inclusive aqui na Bahia, nos municípios de Serra do Ramalho e Xique-xique, em uma piora na prestação dos serviços e aumentos exorbitantes na conta de água, que podem alcançar até 200%.

Processos de transferência do patrimônio público para privados,  a “preço de banana” ou não, e com promessas de investimentos que nunca se cumprem, quase sempre seguem sofisticados esquemas de corrupção e financiamento de campanha eleitoral. O que se reflete em uma fiscalização frouxa dos agentes públicos nos cumprimentos de metas dessas empresas.

Portanto é preciso que a sociedade fique atenta para combater esse retrocesso. A direção do Sindicato está vigilante e junto com o seu setor jurídico já estuda as medidas a serem adotadas em caso de eventual privatização do SAAE de Pilão Arcado. Além disso, o Sindae irá se mobilizar para realizar uma grande campanha de conscientização da população e demonstrar que as experiências de privatização têm sido vergonhosamente desastrosas, a exemplo de não cumprimento de promessas de investimentos e tarifas de água impagáveis para a maioria da população.

Acontece que o prefeito de Pilão Arcado parece pretender vender os serviços de água do município para uma empresa privada, para isso ele convocou uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores. Caso essa prtivatização venha a acontecer, significa que a sua conta de água poderá ter aumentos exorbitantes,  além da piora dos serviços. O povo não pode ficar de fora dessa decisão, chega de decidir em gabinetes. É hora de cobrar mais investimentos públicos.

Participem da audiência pública nesta terça-feira, dia 27 de junho, às 9:00, na Câmara de Vereadores de Pilão Arcado.  O povo não pode pagar o pato.

Fonte: Ascom Sindae-BA