Nesta sexta-feira a noite (16/06), no Pier Mauá, Centro do Rio de Janeiro, a direção Eletrobras “comemora” 61 anos de empresa e 1 ano da privatização.

Entidades sindicais e movimentos populares se encaminham para a porta da festa e fazem mobilização com pedidos bem objetivos: a retomada dos 43% de poder de voto da União na Eletrobras, o fim das demissões e da precarização das condições de trabalho, o fim das transferências forçadas de trabalhadores do centro de serviços compartilhados e a dissolução imediata da diretoria e do conselho da Eletrobras.

As manifestações tem sido fortes e contantes. O movimento subiu o tom depois da divulgação de gravação de reunião do Conselho de Administração onde os conselheiros admitem a influência da gestora 3G de Jorge Paulo Lemann na composição do conselho de administração e no processo de Privatização da Eletrobras.

Os dirigentes sindicais estão sofrendo perseguição fruto de práticas antisindicais. A alta cúpula da Eletrobras tem ameaçado constantemente as lideranças com demissões e retaliações.

 

O Coletivo Nacional dos Eletricitários reafirma em todos os atos que a luta não vai parar. Que não vão aceitar esse cenário de demissões e acidentes de trabalho em série.