Os representantes dos trabalhadores eleitos na Libertas para a direção (Cesário da Silva Palhares), Conselho Deliberativo (Milton Luís Costa, como titular, e Adilson Ramos de Souza, suplente) e Conselho Fiscal (José Geraldo do Nascimento, titular, e Tarcísio Oliveira Braz, suplente) foram empossados em seus cargos na última sexta-feira, 28 de abril.
A posse dos novos representantes dos trabalhadores na Libertas coincide com um momento crítico da entidade, que continua administrada dentro dos princípios de sucateamento orientado pelo Governo Zema.
Nos últimos anos tivemos um desmanche da estrutura física da Libertas, alugando espaços internos e demitindo profissionais altamente qualificados do seu quadro, que prestavam atendimento exemplar aos trabalhadores, tirando dúvidas e fazendo encaminhamentos para assegurar direitos e evitar decisões inadequadas que prejudicassem a sustentabilidade individual em relação aos vários planos de previdência complementar.
A posse dos eleitos acontece também em momento em que pululam indícios da intenção de prejudicar a representação dos trabalhadores na Fundação Libertas, a começar pela extinção do cargo de diretor eleito pelos trabalhadores.

DEFESA DO PATRIMÔNIO DOS PARTICIPANTES

Já empossado, o novo diretor representativo dos trabalhadores, Cesário Palhares, lembrou em seu discurso que “os participantes são os verdadeiros donos da Fundação Libertas. É para eles que trabalhamos, é para eles que devemos prestar contas” e que “acabar com o Diretor Eleito é um retrocesso, um erro e baseia-se em informações equivocadas”. Defendeu a paridade de representação na gestão da Libertas, citando que na PREVI, entidade dos empregados do Banco do Brasil, “são seis diretores, sendo três indicados e três eleitos”.
Os representantes eleitos para o Conselho Deliberativo, Milton Costa, e no Conselho Fiscal, José Geraldo do Nascimento, lembraram graves problemas acontecidos historicamente na Fundação, desde a Fundasemg, passando pela Previminas, até a Libertas, com gestões autocráticas, que colocaram em risco os fundos constituídos pelos trabalhadores. “Somente com nossa representação na gestão podemos cobrar transparência administrativa e ter acesso aos projetos e gastos, que permitem a mobilização de todos os participantes e patrocinadora para impedir que a Fundação fuja aos seus objetivos de complementar as aposentadorias”, afirma Nascimento.
Todos os eleitos deverão ser cobrados em sua gestão na Libertas, com a necessária prestação de contas e transparência administrativa.

Fonte: Ascom Sindágua-MG