SINDIÁGUA/RS se reúne com direção da Corsan

 

Na tarde da quarta-feira (09/09), o SINDIÁGUA/RS esteve presente na sede da Corsan, juntamente com a Assessoria Jurídica para debater com a diretoria administrativa assuntos que ultimamente vem gerando preocupação aos nossos trabalhadores e trabalhadoras.

Na pauta foram discutidos sobre o Regulamento Disciplinar, Acordo Coletivo de Trabalho, teste do Covid- 19 e férias.

O regulamento disciplinar que anteriormente foi feito em conjunto entre Corsan e sindicato, desta vez, não chegou nem a informação ao sindicato para que fosse analisado a sua participação ou não nessa importante ferramenta. A Companhia realizou a modificação e aplicou, sem que o SINDIÁGUA fosse avisado. O fato é que deveria ter sido comunicado desde a origem de alteração para que fizéssemos parte de sua formulação. Aliás nenhuma entidade de classe representante dos trabalhadores fez parte da reformulação. A Corsan alegou que não houve nenhuma alteração que pudesse lesar o trabalhador (a) e que o mesmo está em vigência, mas podendo ser alterado a qualquer momento. Nós pedimos a imediata suspensão da vigência do atual Regulamento e que se reabrisse as negociações para o aprimoramento do nosso Estatuto Disciplinar, pois entendemos que ele é lesivo aos trabalhadores/as.

Quanto ao Acordo Coletivo, que vencerá em 30 de setembro, e a Corsan nos informou que nos próximos dias terá reunião com o Governo do Estado através do GAE, e que chamará o sindicato para negociação, porém certamente teremos que prorrogar mais uma vez o ACT. Ainda sobre os exames do CoViD-19 a Corsan informa que nas cidades onde não tem laboratório que façam os exames, está disponibilizando o transporte aos que necessitarem fazer o teste.

 

Ainda na reunião questionamos sobre as férias no verão, a diretoria ressaltou que este assunto não foi deliberado na reunião da direção colegiada da Corsan, e que as férias devem ser discutidas e planejadas nas regionais e nas unidades, com a realização de um cronograma juntamente com o gestor aliado a informações precisas e um levantamento sobre as necessidades da operação verão. Portanto, não há essa deliberação de proibição de férias durante o verão, a responsabilidade é regional e local.