Neste final de semana, dias 24 e 25 de fevereiro, 400 representantes de todo o estado estiveram reunidos na capital mineira para para planejar a construção do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais, que irá acontecer entre os dias 19 de abril e 1º de maio e será organizada pelos comitês de cada cidade. Desta forma, o processo pode ocorrer em urnas eleitorais fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral ou improvisadas em caixas comuns, lacradas e com a devida identificação.

A iniciativa quer contrapor as tentativas do governador Romeu Zema de privatizar a Cemig, a Copasa e a Gasmig sem ouvir a população.

A consulta é considerada, pelos movimentos populares, uma ferramenta de disputa de ideias na sociedade para a defesa e a conquista de direitos, além de promover a participação popular organizada pelo povo, diante das tentativas do governador de impedir o processo de escuta da população.

“A ideia de construir um plebiscito popular nasceu de um conjunto de organizações, movimentos sociais, estudantes, sindicatos e servidores públicos, movimentos de diversas trajetórias, que já têm acúmulo de luta por uma Minas Gerais mais justa, mais solidária e mais democrática. A gente entende que defender essas empresas públicas é defender o povo de Minas Gerais”, explica Maria Oliveira, integrante da coordenação estadual do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais. (fonte: Brasil de Fato MG)

Leia também artigo:
Plebiscito Popular: o povo na luta pelos serviços públicos em Minas Gerais