Os meios de comunicação em Patos de Minas cobriram com muita intensidade a audiência e movimentos que discutem o projeto polêmico do prefeito Luís Eduardo Falcão Ferreira para encampar os serviços de saneamento no município e romper contrato com a Copasa, a vencer apenas em 2038.
A direção do SINDÁGUA participou da audiência e de inúmeras entrevistas nos meios de comunicação de Patos, identificando volumosas irregularidades no processo licitatório aberto pela Prefeitura e alertando toda a comunidade sobre as graves consequências da iniciativa essencialmente política do prefeito, que tenta a reeleição neste ano.
A própria imprensa local chega à conclusão, em matéria do jornal “PATOS JÁ”, que “a comunidade expressou uma posição majoritariamente contrária à saída da Copasa, indicando uma rejeição ao processo de encampação que poderia levar à privatização do saneamento”.
O periódico destacou que “a audiência pública também serviu como um lembrete crítico sobre a importância da participação comunitária nas decisões que afetam serviços essenciais, como o saneamento básico”. Afirmou ainda que “aprendeu-se sobre a complexidade de substituir uma concessionária estabelecida por outra, especialmente em termos de garantir a continuidade e a melhoria dos serviços, enquanto se navega pelas preocupações com a privatização e seus impactos potenciais na comunidade”.
A reportagem tambem deixou claro que “o sindicato acompanhou de perto, expressando preocupações com a honestidade do processo e a necessidade de revisão de várias questões, incluindo a participação na audiência e a abordagem da tarifação e outorga”.
Ficou evidenciado que a iniciativa do prefeito pretendia avançar sem levar em consideração um levantamento dos reais problemas enfrentados com o saneamento no município, sem ouvir efetivamente a população e movendo-se estritamente pelos seus objetivos eleitoreiros, com afirmações sem consistência e tentando esconder dos consumidores que uma nova empresa encampando o setor representaria aumento de tarifa, como aconteceu em cidades que privatizaram, como Ouro Preto e Pará de Minas.
Foi por diversas vezes pontuado pelo jornal “Patos Já” a “necessidade de transparência e diálogo aberto entre todos os stakeholders, incluindo a população, representantes de sindicatos, vereadores e funcionários da concessionária atual”, além da “preocupação com a manutenção dos empregos e a sustentabilidade econômica das mudanças propostas, ressaltando a relevância de contratos que beneficiem tanto a população quanto os trabalhadores do setor”.

Fonte: Ascom Sindágua-MG