Trabalhadores do setor elétrico denunciaram nesta terça-feira (9/1) a postura da Eletrobras nas tratativas em busca de uma solução consensual para a ação do governo federal que busca derrubar o limite ao poder de voto da União no conselho da companhia privatizada por Jair Bolsonaro.

Eles argumentam, em boletim do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), que a Eletrobras, ao contrário do que se esperava, não “se mostra disposta a conciliar qualquer coisa” e mantém uma postura desafiadora. “Afinal, durante o prazo de 90 dias estabelecido pelo ministro (do Supremo Tribunal Federal) Kassio Nunes Marques para se buscar uma conciliação, não faz o menor sentido a direção da Eletrobras seguir em frente com modificações estruturantes como venda/alienação de ativos, incorporação de subsidiárias, fusões ou grandes reestruturações”, assinalam.

O boletim aponta ainda que a companhia, “desde anunciada a conciliação, executou a venda da usina Térmica de Candiota, fez a reestruturação societária de SPEs e tentou caçar na justiça de forma obstinada e sistemática as decisões judiciais liminares dos trabalhadores de Furnas que impedem a realização de assembleia de acionistas para deliberar sobre a incorporação da subsidiária pela Holding”.

Por fim, os trabalhadores prestam apoio à ação do governo Lula que busca equiparar o poder de voto da União na companhia ao seu capital, de cerca de 43%. Atualmente, por conta das regras impostas por Jair Bolsonaro, o poder de voto é de apenas 10%.  (fonte: Brasil 247)

Leia o Boletim na íntegra, clicando no link abaixo:
BOLETIM CNE 09-01-24 – NENHUM DIREITO A MENOS! GOVERNO INICIA PROCESSO DE BUSCA POR CONCIL