O Comitê Gaúcho do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), promoveu na manhã desta terça-feira (09), um ato a favor do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630) que tramita no Congresso Nacional. O PL visa instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e transparência e desinformação na internet com o objetivo de regulamentar e fiscalizar as plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas.

O SINDIÁGUA/RS esteve presente no evento e também aderiu à Carta Aberta da Coalizão Direitos na Rede (CDR), assinada também por mais de 40 entidades. A carta defende no texto, que a internet é essencial para a vida em sociedade, o debate público e a participação política. Contudo, recentes transformações desse espaço geram preocupações e motivam a criação de regras em todo mundo, “a fim de proteger os direitos humanos, evitar a concentração de poder e a degradação da esfera pública”.

A carta destaca ainda que uma resposta adequada deve ter como premissa a necessidade de equilibrar imposição de novas responsabilidades às plataformas digitais garantindo a proteção dos direitos humanos em essencial a liberdade de expressão, incluindo sua dimensão coletiva, o acesso à informação, proteção de dados e a defesa do Estado Democrático de Direitos.

Fake News e a tentativa de privatização da Corsan

Diante deste cenário que estamos vivenciado, é importante destacar que o compartilhamento de informações falsas atinge também o setor do saneamento, prejudicando os trabalhadores e trabalhadoras do setor.

Não é de hoje que a Companhia vem sendo alvo de fake news que colocam em xeque o serviço prestados pelos trabalhadores, as informações falsas vão de falta de água a contaminação, além dos ruídos que ocorrem internamente, normalmente a favor da empresa que arrematou a Companhia.

De acordo com o presidente do Sinidiágua, Arilson Wünsch, é de praxe que essas situações tomem conta dos “corredores” do trabalho trazendo prejuízos psicológicos a todos, principalmente por aqueles que vislumbram a permanência da iniciativa privada. “A função da fake news é desestabilizar e criar amplitude para uma informação que nem sempre condiz com a verdade, no nosso caso, a ocorrência dessas notícias falsas servem também para desmotivar a categoria que vem lutando incansavelmente contra a privatização, não é atoa que estamos barrando este processo há mais de dois anos, o sistema criado pela máquina governamental tenta de tudo para tentar desmoralizar e desmotivar a nossa luta”, afirma Arilson.

O presidente garante ainda que o Sindiágua está permanentemente atento as informações que circulam dentro da Companhia, sempre trabalhando com transparência orientando a categoria com a verdade transmitindo confiança e credibilidade nas informações.

Fonte: Ascom Sindiágua-RS