A direção da Copasa mostra para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e para as instâncias judiciais em nosso País que a gestão tacanha, autoritária, continuará sendo praticada, tendo o governador do Estado, Romeu Zema, como o maestro da orquestra de abusos cometidos.

Na última semana circulou pelos e-mails de superintendentes da empresa uma ordem do superchefe de gabinete Clóvis Horta, digna de registro nos anais de “crimes contra a organização do trabalho”. A medida ditatorial e criminosa determinou:

Car@s Superintendentes,
O Sindágua está fazendo ações de filiação dentro das nossas unidades.
Não estão autorizados.
Podem dizer que foi decisão da alta direção”.

A mensagem é prova escandalosa para o jurídico do Sindicato entrar com processo de “crime contra a organização do trabalho”, respon­sabilizando a “alta direção” da empresa, que segue recomendações do governador.

A turma alojada na direção da Copasa, acostu­mada com o mandonismo e o não respeito aos direitos coletivos nas suas empresas privadas, toma atitude passível de punição severa, tentando calcificar barreiras contra as denúncias de irregularidades extremas que vêm sendo cometi­das na empresa pública.

Vindo de gabinete, o autoritarismo fascistóide tenta fazer dos superintendentes a extensão do chicote contra a luta não apenas pelos direitos dos trabalhadores, mas também na contramão de proteção que buscamos da gestão da empresa de crimes administrativos, de uma direção que passa por cima da Constituição do Estado e do concurso público, do Plano de Carreiras, Cargos e Salários, deteriorando a condição de trabalho e de legalidade, prejudicando a condição operacio­nal, jurídica e financeira da Copasa. O «chefe», usa o gabinete como uma cabine para viabilizar sua peçonha aprendida em outras plagas, de contratados irregularmente, de pagamentos exorbitantes como “bônus” para uma elite, tenta calar denúncias do escrache administrativo que vem deteriorando a Copasa na gestão do Governo Zema.

O Sindicato e os trabalhadores darão a respos­ta à altura contra o mandonismo, que sobrevive na podridão dos seus ditatoriais, sujando o nome de todos que cita como “alta direção da empresa”.

 

Fonte: Ascom Sindágua-MG