Há alguns anos, um leiturista foi mutilado por um pit bull, quando fazia seu trabalho em uma residência, em Betim. Num outro episódio, policiais usaram uniforme da empresa, para abordar residências em aglomerados, disfarçados para uma investigação.

Pior ainda, serviços específicos e fins de trabalhadores da Copasa, como cortes e religamentos, passaram a ser realizados por empreiteiras. O resultado conhecido foi sempre a necessidade do retrabalho, consertando serviços mal feitos, necessidade de reparação de composição asfáltica, e (pasmem!) constantes ocorrências de ligações clandestinas.

Agora, a terceirização avança tragicamente sobre os trabalhadores na leitura, companheiros que são contato permanente e primeira imagem da empresa com os consumidores. Mais inusitado ainda, os que serão contratados não têm conhecimento do que vão fazer e começaram a ser treinados exatamente pelos companheiros que serão substituídos. O desconforto de ensinar quem vai tomar nosso lugar.

Esta é a lógica desta direção da Copasa, ditada pelo antissocial ocupante do governo de Minas, que tem compromisso apenas com o capital privado, oferecendo o patrimônio do Estado para a iniciativa privada explorar a população.

Fonte: Ascom Sindágua-MG