Nesta terça-feira, dia 5 de julho, os trabalhadores e trabalhadoras da Cosanpa iniciam uma greve por tempo indeterminado. Todos e todas devem parar os trabalhos contra a proposta absurda feita pela direção da Cosanpa, que foi de adiar a negociação da data-base 2022 para outubro.
Ou seja, temos um acumulado de inflação de 12,47% (INPC/IBGE) referente ao período de maio de 2021 a abril deste ano, momento em que transcorre nossa data-base, mas na hora de sentar com o Sindicato para negociar as reivindicações, a empresa propõe “jogar” a data-base para outubro. É claro que não aceitamos ser jogados para o segundo semestre. E por isso, estamos parando as atividades na Cosanpa numa greve forte e participativa, mostrando à empresa que temos valor e não vamos ficar no prejuízo!
Em maio, a direção da Cosanpa assinou termos aditivos aos contratos com empreiteiras, elevando os valores pagos. Os contratos anuais entre a Cosanpa, a Servpred, Sabará e Bolonha já tinham preços elevados e agora passaram a valores estratosféricos.
A Servpred, a Sabará e o Consórcio Bolonha estão levando a somatória de R$ 168 milhões, significando uma torneira aberta a todo o volume, jorrando dinheiro a empreiteiras.
Por isso, nossa greve é justa e legítima. A direção da Cosanpa precisa ter competência para gerir de forma equânime os recursos, dando conta de contemplar a reposição das cláusulas econômicas, sobretudo em tempo de carestia, pandemia e guerra. A exemplo de muitas lutas travadas nos últimos 30 anos, vamos fazer uma greve forte e vitoriosa! Vamos em frente, a luta continua!