As lutas do Sintergia, das Associações de empregados e dos demais sindicatos da base da Eletrobras têm sido muito intensas para barrar a privatização da empresa, em especial na justiça. Por isso, através de uma ampla contribuição financeira foi contratado um escritório de advocacia de um ex-ministro do STF, para ingressar com a ação de inconstitucionalidade da Lei 14.182, que permitiu a desestatização do Sistema Eletrobras, e que se soma a outras ações dos partidos de oposição e a da CNTI impetrada ontem, 30 de novembro.

A luta contra a privatização já atravessa dois governos (Temer e Bolsonaro) e não vai ter trégua, os sindicatos, as associações da base da Eletrobras, demais sindicatos e os trabalhadores vão usar de todos os recursos possíveis para atrasar todo o cronograma previsto. O Tribunal de Contas da União, por exemplo, provocado pelas denúncias de irregularidades feitas pelas entidades, questiona o processo em andamento. E pelo visto não tem prazo para dar um parecer a justiça.

No último dia 16 de novembro a Eletrobras divulgou publicamente seus resultados referentes ao 3.º trimestre de 2021, que mostraram mais uma vez que está operacional e financeiramente robusta. Com lucro de R$ 5,1 bilhões acumulados em 2021, a empresa já alcançou mais de R$ 35,9 bilhões de lucros desde 2018. Superando dessa forma todas as empresas do setor elétrico no país.

A estratégia do Sintergia, as associações e demais sindicatos é fortalecer a luta contra a venda do Sistema Eletrobras, trabalhando com a perspectiva de 2022, que na condição de ano eleitoral, vai influenciar em muito os desdobramentos deste crime de lesa-pátria, ao se tratar da maior empresa de energia da América Latina, que garante a soberania energética do Brasil.

O Sintergia, as associações da base da Eletrobras e demais sindicatos estarão à frente destas mobilizações em todas as instâncias, política e judicial, por acreditar ser possível vencer essa luta contra os interesses do capital internacional, o governo Bolsonaro e sua base no Congresso Nacional. A luta continua!

 Fonte: Ascom Sintergia-RJ