Na manhã da segunda-feira (22), as entidades foram convocadas pela gestão da Cemig para reunião de negociação da PLR 2022 (a ser paga em 2023). Na reunião, a gestão seguiu a prática já adotada durante as negociações de ACT: uma simulação, com enrolação e sem respostas claras.  

O gerente João Paulo Vaz abriu a reunião avisando que o espaço se destinava, exclusivamente, ao debate sobre a PLR. As entidades criticaram a conduta da gestão nesta conversa e na negociação do ACT. Também reivindicamos respeito aos trabalhadores, provendo uma negociação de fato. 

Solicitamos que não iniciemos as negociações de PLR agora, pois ainda há prazo e a negociação de ACT ainda não terminou. Pedimos, também, que o calendário de negociações seja montado junto às entidades. João Paulo Vaz afirmou que levará o pedido em conta.  

 

Queremos PLR linear, com indicadores justos 

Solicitamos que as metas, bem como seus indicadores, sejam mais definidas. O último acordo de PLR foi fechado sem termos conhecimento das metas e com gatilhos falsos, para ludibriar ainda mais os trabalhadores.  

A PLR linear é nossa reivindicação permanente. As investigações em curso na CPI da Cemig, na ALMG, já acumulam elementos suficientes que comprovam conduta fraudulenta, com fortes indícios de corrupção da gestão Zema na Cemig. A conduta em mesa expõe uma gestão subserviente ao capital, à acumulação, com valores medidos por dinheiro. O Sindieletro defende uma PLR digna, uma PLR linear, para contribuir com a diminuição da desigualdade e combater a concentração de renda. 

Seguimos frustrados com a dissimulação da gestão da empresa. Sem levar os trabalhadores a sério, sem ouvir as entidades de fato, criando barreiras para viabilizar o que agrada o governo Zema e prejudica a categoria. Estamos atentos, pois os direitos conquistados não nos serão arrancados.