Além da Sanasa, no primeiro semestre a direção do Sindae também negocia acordos coletivos de trabalho no Consórcio PCJ (data-base em 1º de fevereiro), na SAAE-Atibaia (1º de março), Águas de Holambra (1º de abril); e Sanipark em Jarinu, Atibaia Saneamento e BRK Sumaré (estas três com data-base em 1º de maio). E só não definimos ainda a reposição na Sanasa e na SAAE-Atibaia.
Nas outras empresas as negociações foram concluídas com saldos positivos para os trabalhadores. No Consórcio PCJ, reposição integral das perdas (4,98%) nos salários e benefícios. Na Águas de Holambra salários e benefícios foram reajustados em 5%. Na Sanipark, reposição salarial de 6%, divididos e três parcelas (2% em maio, 2% em novembro e 2% e janeiro/22) e 7,59% de reajuste no valor do vale refeição/alimentação. E na BRK Sumaré, garantimos 4% de reposição salarial em maio e mais 3% em janeiro/22; o valor do vale refeição/alimentação será reajustado em 10%.
Os resultados destas negociações revelam a falta de lógica na recusa da Sanasa em repor as perdas salariais na data-base e sugerir a retomada de negociações em novembro.
Para a direção do Sindae, o mais importante neste momento foi garantir a retomada das negociações em novembro para não fechar o ACT sem reposição de perdas salariais. A expectativa agora é a de que, em razão da maturidade das partes, possamos concluir o processo negocial com saldo positivo para os trabalhadores e sem a necessidade recorrer à intermediação da Justiça do Trabalho.

Fonte: Ascom Sindae-Campinas