Mesmo no período crônico da pandemia de Covid-19, a Copasa volta a apresentar um lucro líquido extraordinário, de R$ 146,3 milhões no segundo trimestre, alta de 23% comparado ao mesmo período do ano passado, quando não tínhamos as consequências da doença.

A empresa obteve no primeiro semestre/2020 um lucro líquido de R$ 307,13 milhões. Lembrando-se a condição social da Copasa na prestação de um serviço essencial, durante a pandemia a empresa não realizou cortes de água, sem cobrança de juros e multas de faturas vencidas, flexibilizou parcelamento de débitos em até 24 meses, sendo que os clientes de tarifa social puderam parcelar dívidas em até 36 meses.

Os resultados positivos da empresa seriam ainda maiores em situação de normalidade, o que demonstra que, além da saúde e sustentabilidade financeira, a Copasa possibilita, por ser controlada pelo Estado, este processo de socorro vital para a população, o que não se viabilizaria se fosse privada.

Vale lembrar que os resultados são alcançados com o total empenho dos trabalhadores, que se desdobram para manter um serviço de qualidade, com sacrifício pela substituição de companheiros em isolamento social em decorrência da Covid-19.

A empresa continua evoluindo no número de ligações tanto de água como de esgoto e ampliando a população atendida.

A receita líquida de água, esgoto e resíduos sólidos do 2º trimestre de 2020 foi 9,2% acima da alcançada no mesmo período de 2019. O balanço da empresa registra também a queda de 21,2% em sua dívida líquida.

Os resultados positivos já permitiram à empresa pagar R$ 45,47 milhões aos acionistas em 19 de maio, já estando provisionado mais R$ 43,90 milhões para pagamento em data a ser definida.

Os números mostram a pujança da empresa, que presta um serviço essencial para a população, sendo vital para a saúde, situação ainda mais exigida neste momento em que o Brasil contabiliza cerca de 100 mil mortes por uma doença que tem como principal combate condições de higienização.

A Copasa é uma empresa que dá lucro, que é essencial para a população e que possibilita ao Estado executar políticas públicas de saúde. Um patrimônio que deve ser protegido.

Fonte: Ascom Sindágua-MG