O presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) ataca mais uma vez os direitos dos servidores públicos federais. Desta vez, ele quer impedir os servidores de lutar por melhores salários e condições de trabalho. Uma instrução normativa do governo federal, de maio deste ano, colocada em prática agora, prevê o monitoramento de movimentos grevistas dos servidores e desconto dos dias parados.

É evidente que tanto Bolsonaro quanto seu ministro da Economia, Paulo Guedes, transformaram os servidores públicos em seus alvos principais, afirma Sérgio Ronaldo da Silva, Secretário-Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Serviço Público Federal (Condsef).

“Cada dia fica mais caracterizado o que Guedes falou sobre os servidores, que ia colocar uma granada no bolso do inimigo”, afirmou o dirigente em referência à declaração do ministro, dada em uma reunião ministerial no dia 22 abril de 2020, quando anunciou a proposta de suspender por dois anos os reajustes salariais de servidores públicos.

“O funcionalismo, no entanto, não vai se intimidar, continuará fazendo greve sempre que for necessário”, avisa o dirigente que está estudando providências no âmbito jurídico junto as organizações que defendem o setor e com partidos políticos como o PT.

Leia a  matéria completa do jornalista André Accarini, no site da CUT, clicando no link abaixo.

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