Os poderes constituídos e a classe político-parlamentar em Minas Gerais precisam urgentemente se posicionar contra a criminoso entreguismo do governo Zema para dilapidar o patrimônio do Estado, comprometendo principalmente serviços essenciais, como saneamento e energia elétrica.
A Copasa divulgou um lucro líquido de R$ 428,5 milhões apenas no primeiro trimestre deste ano, mais de 10% do valor que Romeu Zema quer privatizar a empresa. Os R$ 4 bilhões que Zema pretende arrecadar com a venda da Copasa representam menos de 10 trimestres de lucro líquido da empresa, ou seja, com este valor o comprador da Copasa repõe em dois anos e meio em seus cofres o que gastar com esta política de terra arrasada patrocinada pelo governador.
O lucro líquido da Copasa subiu 21,9% no primeiro trimestre, comparado ao mesmo período de um ano atrás. A Margem Ebitda neste trimestre de 2025 foi de 43,3%, superior a do primeiro trimestre de 2024 (41,1%).
O governador quer vender a Copasa a preço de banana, para que comprador privado a coma com casca e tudo.
Zema insiste na privatização atropelando os preceitos constitucionais, passando por cima da maioria necessária de 3/5 dos deputados estaduais e amordaçando a população, privando-a de opinar através de um plebiscito sobre a venda de estatais.
A Assembleia Legislativa de Minas, o Tribunal de Contas do Estado e o próprio Governo Federal, que financia privatizações através do BNDES, serão responsabilizados por uma tragédia irreparável, caso viabilizem a entrega de um dos principais patrimônios públicos de Minas para ser explorado pela ganância privada pelo lucro em cima de tarifas sobre um serviço essencialíssimo para a vida de todos.

Fonte: Ascom Sindágua-MG