O Brasil é o país que mais mata travestis e mulheres trans no mundo, de acordo com pesquisa do instituto TransEurope. Para se ter uma ideia, a cada 36 horas um LGBT é assassinado no país.

O mundo do trabalho, por sua vez, reflete essa situação de violência. 90% das travestis brasileiras estão fora do mercado de trabalho formal, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).

O direito ao trabalho decente – que segundo definição da OIT consiste em um “trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna” – é um direito humano e deve ser assegurado a todas as pessoas.

A FNU – Federação Nacional dos Urbanitários – acredita que as entidades sindicais devam avançar nesse debate. “O movimento sindical poucas vezes teve a coragem de debater com mais profundidade a questão. Essas pessoas tornaram-se invisíveis em nossas próprias categorias. Não temos dados confiáveis, não sabemos o que eles pensam e quais são suas reivindicações mais urgentes”, afirmou o presidente da FNU, Pedro Blois.

Por isso mesmo, em novembro de 2017, a FNU realizou o Encontro Nacional Urbanitário de combate ao racismo e ao preconceito contra as pessoas com deficiência e LGBTs.

Os dirigentes sindicais saíram com o compromisso de montar em suas entidades grupos temáticos para dar sequência à discussão.

Neste 17 de maio – Dia Internacional Contra a LGBTfobia – devemos reafirmar nosso compromisso com essa luta, intensificando e promovendo ações afirmativas para superar de vez a violência, o preconceito e a desigualdade.

PARTICIPE DO COLETIVO LGBT DA FEDERAÇÃO 

Coletivo LGBT da FNU tem por finalidade discutir a diversidade sexual para promoção dos Direitos LGBT dentro do ambiente de trabalho do ramo urbanitário, para que não haja discriminação dos(as) trabalhadores(as) por parte de profissionais de recursos humanos, ou colegas de trabalho, que possuem práticas homofóbicas.

Também fazem parte da luta: a sensibilização dos dirigentes sindicais na inclusão dos direitos dos trabalhadores(as) LGBT na pauta de reivindicações; a realização de campanhas voltadas para a aprovação dos direitos humanos e demandas LGBT pelo Parlamento e pela sociedade brasileira; a ampla e irrestrita defesa dos trabalhadores(as) LGBT, bem como a ampliação de seus direitos como membros da classe trabalhadora.

O Coletivo LGBT é mais um instrumento de combate à homofobia no mundo do trabalho dos urbanitários(as) e na defesa dos direitos humanos de trabalhadores(as) homossexuais.

Entre em contato conosco para saber mais sobre o Coletivo LGBT da FNU e passar a integrá-lo.

email: secretariageral@fnucut.org.br
telefone: (21) 2223 0822