O governo Bolsonaro sinaliza com o avanço da retirada de direitos dos trabalhadores introduzindo novas regras à já tão perversa Reforma Trabalhista, imposto pelo governo ilegítimo de Temer, e com uma reforma da Previdência.

Somado a esses fatos, a bancada de parlamentares no Congresso Nacional, eleitos em outubro do ano passados, que têm compromisso com as causas dos trabalhadores e dos sindicatos que os representam, está menor. Por isso, mais do que nunca os trabalhadores precisam estar unidos.

De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a partir de 1º de fevereiro,  a Câmara dos Deputados terá apenas 35 parlamentares com origem ou ainda ligados a sindicatos.

A quantidade é bem inferior a da atual legislatura, que contava com 51 deputados nesse campo de atuação. Entre 2010 e 2014 havia pelo menos 83 deputados vinculados ao sindicalismo. No Senado, a bancada ligada às pautas sindicais caiu de nove para cinco senadores.

Pedro Blois, presidente da Federação Nacional dos Urbanitários – FNU, explica que, “apesar dos números desfavoráveis aos trabalhadores com relação à Bancada sindical, os trabalhadores sabem da importância de estarem cada vez mais unidos e fortes na defesa dos seus direitos e que essa união é que fará a diferença na pressão junto ao Congresso para ‘nenhum direito a menos’. Daí também a importância de todos estarem sindicalizados, porque é através da organização por meio dos sindicatos que se dá toda a mobilização e a resistência”.

Com o fim do recesso parlamentar em 1º de fevereiro, a FNU – Federação Nacional dos Urbanitários, ao lado dos sindicatos e trabalhadores,  volta à pressão juntos aos deputados e senadores para impedir a entrega do patrimônio nacional, particularmente dos setores elétrico e de saneamento.

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