Trabalhadores da Eletronorte e Sindinorte estão preocupados com alguns atos que a atual Diretoria da Eletronorte está tomando.

Trabalhadores, da área de manutenção credenciados com periculosidade há mais de 10 anos na empresa, estão desautorizados a trabalhar em áreas de risco, ou seja, estão sendo impedidos de exercer atividades intrínsecas a sua função, pois precisam de prévia autorização para adentrar em área de risco.

Para os trabalhadores e Sindicato esse tipo de gestão deixa todo o Sistema Elétrico de Roraima vulnerável, pois em caso de alguma emergência o trabalhador credenciado será acionado, mas não poderá atuar em área de risco.

É constrangedor para um profissional mendigar trabalho para exercer atividades intrínsecas a sua função.

A Diretoria vem alterando normas internas sem a participação da entidade sindical, ou seja, estão descumprindo o acordo coletivo de trabalho. Trabalhadores relatam que com esse tipo de gestão implantada pela atual diretoria, as metas que antes eram sempre alcançadas estão sendo prejudicadas.

Uma outra coisa que também deixa os empregados preocupados é a transferência do comando da operação do sistema elétrico que hoje é local, para o Estado do Pará, será essa é uma decisão tecnicamente, politicamente e socialmente correta?

Só para lembrar que a Eletronorte além de gerar e transmitir energia para todo o norte do Brasil e mais Mato Grosso e Maranhão, é uma empresa que contribui para o desenvolvimento e crescimento do país de forma responsável e sempre implantando seus programas sociais.

A Eletronorte é uma empresa que a muito tempo vem dando lucro para os cofres do governo.

Será que a atual Diretoria está, de caso pesando, fazendo isso para que ocorram apagões em todo o Estado de Roraima, jogando a sociedade contra os trabalhadores e preparando a Eletronorte para uma possível privatização?

Não podemos deixar privatizar a Eletronorte, DEFENDER A ELETRONORTE É DEFENDER A AMAZÔNIA.

O Sindicato irá procurar se informar sobre essas decisões e deliberações equivocadas, e caso seja necessário, irá acionar o seu jurídico para as ações possíveis e cabíveis. (fonte: Sindinorte)