Na quinta-feira (9/9), após o Seminário ‘A Nova Lei de Saneamento e o Futuro dos Serviços de Água e Esgoto em Sergipe’, promovido pelo SINDISAN-SE com apoio da FNU, CNU e CUT/SE, Sérgio Sá (presidente do Sindisan-SE), Edson Aparecido Silva (assessor de saneamento da FNU/CNU) e Luiz Alberto Rocha (assessor jurídico da FNU/CNU), reuniram-se com Carlos Melo, presidente da Deso (companhia estadual de saneamento de Sergipe).

O objetivo do encontro foi saber a posição da presidência da empresa sobre privatização. Melo manifestou que o governo de Sergipe e a Deso não trabalham com a possibilidade de privatização e, sim, em um processo de fortalecimento das ações da empresa no estado, inclusive ampliando os investimentos.

Também foi pedido a Melo informações de como a Deso está tratando a questão do decreto 10.710/21, que discorre sobre a capacidade econômica-financeira das empresas para cumprir as metas exigidas na lei até 2033. A resposta foi de que a Deso está em processo de contratação de uma consultoria e que pretende cumprir o prazo estabelecido no decreto de 31/1/21 para enviar os estudos à agência reguladora.

 O Sindisan-SE, com esse encontro, encaminhou deliberação do Coletivo Nacional de Saneamento – CNS – para que os sindicatos procurarem a direção das companhias de saneamento para saber sobre o andamento das medidas para atender as exigências da lei e também tratar da questão da não privatização.

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