Até o momento, o Governo do Distrito Federal – GDF – não disponibilizou um local, em área central de Brasília, para a realização do FAMA 2018

O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, reconheceu a importância da realização do Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018 como integrante fundamental do processo de deliberação pública.

Em ofício enviado ao governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, a Procuradora Deborah Duprat evidenciou o caráter excludente do 8º Fórum Mundial da Água – Fórum das Corporações –  que cobra custos elevados pelo ingresso e participação e não incluiu os povos originários e tradicionais nas diversas discussões temáticas.

O documento ressalta que a Política Nacional de Recursos Hídricos está baseada, entre outros, nos fundamentos de que a água é um recurso limitado e que sua gestão deve contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

Diante disso, a Procuradoria solicita ao Governo do Distrito Federal – GDF – que verifique a possibilidade de fornecer local para o acampamento dos participantes, preferencialmente no Eixo Monumental, com o suporte que se fizer necessário. (fonte: FAMA 2018)

Clique aqui para ler íntegra do ofício está no site do próprio Ministério Público Federal.

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FAMA 2018 – Fórum Alternativo Mundial da Água

O FAMA 2018 – Fórum Alternativo Mundial da Água e irá debater questões relativas à água no Brasil e no mundo, principalmente no que se refere à privatização e mercantilização desse recurso.

O FAMA será realizado em Brasília, entre os dias 17 e 22 de março. Para participar e saber mais, acesse: www.fama2018.org / Facebook: @FAMA2018 .

A Federação Nacional dos Urbanitários – FNU -, que apoia e integra a coordenação nacional do FAMA 2018, subscreve o Manifesto do Fórum Alternativo Mundial da Água por entender que “água deve estar a serviço dos povos de forma soberana, com distribuição da riqueza e sob controle social legítimo, popular, democrático, comunitário, isento de conflitos de interesses econômicos, garantindo assim justiça e paz para a humanidade”.

Afinal, água é direito, não mercadoria.