Quando for apresentada nas assembleias para decisão soberana da categoria, a PLR 2019 marcará uma conquista importante para os trabalhadores. Fruto da habilidade e do empenho dos dirigentes da Intersindical, a proposta é o resultado de um processo dialogado, com a ampla participação dos dirigentes, evitando situações que poderiam comprometer ou até diminuir a nossa PLR.

Em todo processo negocial houve a participação do Diretor de Gestão de Pessoas Bruno Coelho, do Superintendente de Relações Trabalhistas, Elton Nery, e dos gerentes de Recursos Humanos das empresas. Pela bancada sindical, os sindicatos foram representados pelos companheiros Paulo de Tarso, Guedes e Dailton (Sinergia), Pompeu, Elton e Josenildo (Sindurb) e José Fernandes, Liane e Pedro Damásio (Sintern).

Nestes encontros, a Intersindical colocou para a Holding que as metas e pontuações não poderiam limitar a PLR. Metas e objetivos inexequíveis não seriam aceitos pela bancada sindical.

DISCUSSÕES ANTECIPADAS

Para evitar mudanças nas regras com o jogo iniciado, a Intersindical exigiu que a Holding desse início aos debates da PLR no mês de abril. E assim foi feito. Foram apresentadas as propostas e estabelecido um calendário de reuniões para explicações sobre objetivos e metas das empresas propostos pela Holding. Inicialmente, os objetivos apresentados foram referentes à combos: financeiro; educativo sem débitos de acidentalidade; investimentos; excelência operacional; e clientes.

Nos debates que foram se acirrando, a Intersindical enfatizou pontos da Lei 10101, que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados como incentivo a produtividade e de regras claras e objetivas, ressaltando, mais uma vez, que o programa de metas e resultados e prazos deviam ser pactuados previamente entre as partes.

Para o coordenador da Intersindical, José Fernandes, existe a necessidade de melhoria no pagamento da PLR. “O momento é excelente para o crescimento das empresas, que através do suor dos seus trabalhadores estão conseguindo excelentes resultados financeiros. Os acionistas precisam das empresas prestando melhores serviços e mais lucrativas e, por outro lado, os trabalhadores devem ter melhor valorização em sua participação nos lucros e resultados, proporcional as melhorias alcançadas nos crescimentos das empresas”, destacou.

Fonte: Ascom SINTERN