A Copasa se viu obrigada a explicar no boletim “Fique por Dentro”, nº 10, que foi intimada a fornecer documentos faltantes no precipitado processo de dissídio coletivo, que a empresa ingressou no meio de uma tentativa de conciliação no Ministério Público do Trabalho.

Se naquela época todos ficamos boquiabertos por um gesto tipicamente “traiçoeiro”, ou seja, fuzilar o inimigo portando bandeira branca, hoje já não nos assusta mais. Como entender que um processo possa ser ingressado num tribunal em que o advogado contratado não é apresentado documentalmente com procuração da empresa. Só pode nos parecer desrespeito aos trabalhos e abuso às regras processuais.

Não nos assusta uma ação viscosa de quem insiste em mudar cláusula de garantia de emprego para demitir a rodo trabalhadores concursados e estáveis constitucionalmente.

Uma direção que pretendia aumentar jornada contratual de 40 para 44 horas, agredindo até as condições prescritas em concursos públicos a que os concursados se submeteram, dá a entender que pode tudo, ao arrepio da lei.

 

IRRESPONSABILIDADE SOCIAL DOS NOVOS COM OS COPASIANOS

Esta “Nova” direção da Copasa mostra sua total insensibilidade.

O último reajuste salarial da categoria foi em 1º de maio de 2017, de apenas 1,69%, que foi o INPC acumulado naquela época.

Nossos salários estão represados há exatos 21 meses, lembrando que o INPC acumulado para a data base de maio/2019 foi de 5,07%. No final deste mês de janeiro, só de diferenças em relação ao INPC temos um acumulado de 45,63% de um salário.

Vale lembrar que isto prejudicou o final de ano dos trabalhadores, que receberam um 13º mais magro. Agora em janeiro, mais apuro, com a chegada do IPVA, do IPTU, uniformes escolares.

Isto não faz diferença para executivos que vêm de fora, acostumados com salários milionários, o que deixou muitos sem saber como explicar por que trocaram tais remunerações pelos salários menores da Copasa. Mas agora todos sabem muito bem a que vieram, com a proposta de retirar um pedaço da PLR de cada trabalhador humilde para encher seus próprios bolsos acostumados a ganhos mais generosos.

Esta é a nova direção da Copasa, que veio com a meta de destruir a empresa e vendê-la como se fosse um simples posto de combustíveis.

Fonte: Ascom Sindágua-MG