Sindieletro e categoria cobram empenho e agilidade para viabilizar fechamento do acordo neste ano

Depois que o Sindieletro encaminhou ofício comunicando à Cemig a rejeição da proposta apresentada para PLR 2019 e cobrando a reabertura da negociação, a direção da empresa agendou uma nova reunião para debater o tema esta terça-feira, dia 6 de novembro, às 9 horas.

Por isso, cobramos empenho e agilidade para viabilizar o fechamento do acordo antes do fim do ano. Ressaltamos que os pilares da proposta, na visão dos trabalhadores, devem ser a distribuição linear dos lucros com montante calculado a partir da Lajida e indicadores e metas justos, transparentes e acessíveis para o acompanhamento pela categoria.

Negociação coletiva

Sobre a nossa Negociação Coletiva, apesar de estarmos cobrando urgência da gestão da empresa, ainda não fomos chamados para uma negociação após o resultado das eleições.

Na última reunião com o diretor de Relações Institucionais e de Comunicação, Thiago de Azevedo, tivemos os seguintes retornos:

A direção da Cemig garantiu a verba de R$ 37 milhões para recompor a remuneração dos trabalhadores (as) que ficaram sem a PLR 2017;

De acordo com Thiago, para viabilizar a distribuição desta verba restava apenas uma análise da Diretoria Jurídica, que estudava a melhor forma de realizar a distribuição.

Sobre o PCCR, ficou acertado que as discussões seriam realizadas no âmbito das reuniões específicas que a Cemig tem realizado com o Sindicato para a apresentação do Plano.

Nos debates que já realizados, fizemos diversas ponderações e apontamos problemas e divergências entre a visão da empresa as expectativas da categoria. Reivindicamos, por exemplo, o enquadramento imediato dos eletricistas contratados nos últimos seis anos e a correção dos desvios de função existentes.

Sobre as demais reivindicações, o indicativo foi de que seriam tratadas em mesas temáticas e também durante as próximas rodadas de negociação.

Lembrando que a nossa pauta ainda inclui:

– Garantia de emprego;

– Reposição da inflação acumulada e aumento real de 5,57% (Calculado pelo Dieese com base no crescimento médio anual do fornecimento bruto de energia elétrica por trabalhador, nos últimos três anos, considerando para efeito de apuração, o triênio encerrado em 2017);

– Reajuste de 28% no valor do limite de refeição do trabalhador que está fora do domicílio;

– Mobilidade interna específica para trabalhadores (as) aposentados que estão em áreas de risco;

– Ações efetivas de combate ao assédio moral;

– Manutenção de regras da Forluz e Cemig Saúde exceto em casos de debate prévio de alterações com o Sindieletro e com os participantes e medidas imediatas para a melhoria do atendimento da Unimed no interior do Estado. (fonte: CUT-MG)

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