Nosso próximo encontro já está marcado: dia 24 de julho, a classe trabalhadora vai voltar às ruas do país em defesa da democracia, da vacina no braço e comida no prato, gritando: “Fora Bolsonaro!”. Nós, eletricitários e eletricitárias, vamos para as ruas defender não só as bandeiras nacionais, mas também as nossas bandeiras de luta – mais uma vez, o grito também será “Fora, Zema!”. Em defesa de nossas estatais, com mais força na luta contra a privatização da Cemig. Defenderemos, também, a CPI da Cemig, o nosso plano de saúde e a Forluz.

Convocamos os trabalhadores e trabalhadoras para participar da manifestação #24J, alertando que a democracia e nossos direitos estão em risco. Mesmo num momento delicado como a pandemia, é a ocupação das ruas que impede os ataques contra a classe trabalhadora e consegue afastar um governo genocida, que sempre age contra os trabalhadores e os pobres. E não esquecer: só a democracia protege o país!

Abaixo, elencamos sete razões para irmos às ruas gritar a plenos pulmões: “Fora, Bolsonaro! Fora, Zema!”

1)Corrupção no governo Bolsonaro: No cenário nacional, temos um governo denunciado por corrupção e um presidente despencando cada vez mais nas pesquisas de intenção de votos e de popularidade. É o reflexo de uma gestão que ataca a democracia, as instituições e o povo, ameaça impedir as eleições de 2022 e instaurar uma ditadura. Bolsonaro impõe privatizações com a conivência da maioria dos parlamentares no Congresso Nacional, sem debate algum, atropelando a população e a lei. Exemplo disso é a privatização da Eletrobras e as sucessivas tentativas de vender os Correios.

2) 500 mil mortos: pura negligência! Bolsonaro faz uma gestão criminosa da pandemia. Permitiu a morte de mais de 530 mil brasileiros por covid-19 e, agora, descobrimos a corrupção na compra de vacinas. São várias camadas de negligência e desamparo ao povo brasileiro. Mas a CPI da Covid, no Senado Federal, está fechando o cerco, mostrando os crimes cometidos por ele e por apoiadores durante a crise sanitária.

3) Brasil em chamas: No meio ambiente, o governo também é atingido por denúncias de corrupção e conivência com o contrabando de madeira. Bolsonaro pratica uma política de devastação ambiental que atende aos interesses do agronegócio e da mineração. Enquanto isso, nossas florestas ardem e a fauna brasileira sofre.

4) Auxílio emergencial digno! A luta nas ruas também é contra a Reforma Administrativa e a favor de uma reforma tributária justa e solidária. Que os ricos paguem mais impostos! É por salário, emprego e distribuição de renda justa. É contra a fome, por vacina para todos, pelo auxílio emergencial de R$ 600. É pela agricultura familiar, em defesa dos índios, pela segurança e soberania alimentar. É pelo povo brasileiro!

5) A Cemig não é sua, Romeu Zema! Em Minas, somos Fora, Zema por conta dos ataques do governador contra os trabalhadores e trabalhadoras, e também contra a própria Cemig, da qual desdenha e fala mal periodicamente. Quer privatizar tudo: na Cemig, tornou a gestão “paulistizada”, sob orientação de seu partido (que de Novo, nada tem). Precariza ainda mais a empresa e os processos de trabalho, retira direitos e fecha localidades, como a do São Gabriel. Desativou a usina de Igarapé, comprometendo a disponibilidade de energia elétrica nesse momento de crise hídrica forjada pelo governo. Vendeu ativos e ataca a Cemig Saúde e a Forluz, preparando a empresa para a privatização. Vamos lembrá-lo que a Cemig é do povo mineiro!

6) Em defesa da CPI da Cemig: Essa gestão zemista, impregnada de paulistas que nada sabem sobre o solo e a luta dos mineiros, está envolvida com denúncias de corrupção e é alvo da CPI da Cemig, na ALMG. São várias denúncias de irregularidades investigadas pela CPI. Entre elas, gastos excessivos com a diretoria, a contratação de empresas e escritórios administrativos e de advocacia sem licitação (a ALMG apurou despesas de R$6 milhões com contratações sem licitação), a criação de cargos comissionados sem concurso e com garantia de alta remuneração, além da transferência das atividades administrativas para São Paulo.

Ainda por cima, existem operações suspeitas de venda de participações em empresas (na Light, por exemplo). Gerentes e superintendentes de carreira e de áreas estratégicas foram afastados, e os novos gestores paulistas dão todo o gás para preparar a privatização. Obedecem a agenda de desmonte!

7) Pelo povo brasileiro, pelos trabalhadores deste país: Num momento delicado como o que vivemos, é estarrecedor ver a gestão Zema querer tirar o plano de saúde dos aposentados, tentar piorar as condições para os ativos e tentar desmontar uma empresa lucrativa e benéfica para os mineiros, como é a Cemig. É absurdo perceber os gastos com a diretoria: são vergonhosos e motivos de muita indignação! Salários de R$85 mil do presidente, R$67 mil dos diretores e despesas de R$1,2 milhão só com a compra de refeições para a diretoria. Enquanto isso, os trabalhadores da área energética se expõem para atender à população a um salário inicial de R$1.900. Isso é justo?

Sua participação é crucial!

É pelo Brasil, por Minas, pela vida, pelo meio ambiente e pelo patrimônio público. Fora, Bolsonaro! Fora, Zema! Não tem outra saída para a classe trabalhadora a não ser a mobilização nas ruas. A pressão só funciona se enchermos as ruas! Portanto, o Sindieletro convoca toda a categoria, em todo o Estado: temos um encontro marcado no dia 24 de julho! Aguarde a divulgação da programação de atos convocados pelo Sindieletro e compareça na sua regional!

ATENÇÃO: A pandemia de coronavírus ainda não acabou, portanto, os cuidados devem permanecer. Vá de máscara, evite levar as mãos ao rosto e tenha sempre um álcool 70° consigo. Guarde a distância de segurança dos outros manifestantes.

Fonte: Ascom Sindieletro-MG