Na quarta rodada de negociação acontecida em 2 de maio, a diretoria da Cosanpa, via sua comissão de negociação, não avançou em sua proposta,mantendo a pior proposta de todos os tempos, com redução de direitos em 21 cláusulas do acordo coletivo, um verdadeiro ataque ao nosso maior patrimônio, nosso acordo coletivo de trabalho, conquistado em décadas de lutas, mobilizações, paralisações e greves.
Nos parece que o presidente não tem o hábito de negociação, diálogo e aceitação do diferente. Ele tenta seguir na contramão das lógicas de produção de empresas que envolvem os trabalhadores em seus planos e demais soluções de trabalho, insistindo na proposta de aniquilar a participação do trabalhador, via representação sindical, nos termos e assuntos de extremo interesse da categoria,
como é o caso da proposta de reformulação do Plano de Carreiras e Salários (PCS) unilateralmente pela empresa, sem a comissão paritária da qual faz parte o Sindicato. Não se engane, sem
a presença do Sindicato, o interesse do trabalhador está em perigo.

Diante da resistência da Cosanpa em melhorar sua proposta, dissemos que não aceitamos a retirada de nenhum dos direitos contidos no acordo coletivo. A comissão de data-base da Cosanpa vai levar nossa resposta ao presidente e agendar a quinta rodada de negociação. Se o presidente quer melhorar a empresa, tem que ter a parceria dos trabalhadores, mas como ter parceria se o presidente quer tirar os direitos dos trabalhadores?

Fonte: Ascom STIUPA