A gestão ‘paulista’ da Cemig decidiu implantar o monitoramento dos veículos usados pelos trabalhadores em campo, por meio de instalação de câmeras de vídeo. O projeto piloto de monitoramento começa em Divinópolis, no Oeste mineiro. Um caminhão da EM/OE será o primeiro a receber a câmera de vigilância. Como o Sinergia, o Sindieletro critica o projeto, pois acreditamos se tratar de um pretexto para vigiar os trabalhadores e criar constrangimentos. É uma invasão à privacidade e intimidade dos companheiros que demonstra a falta de confiança da Cemig em seus trabalhadores e trabalhadoras.  

Além de tudo, as decisões que impactam o dia a dia dos eletricitários não são discutidas com os sindicatos, com decisões tomadas de cima para baixo. É o Big Brother que surge para reforçar a repressão e punição. Lembramos que um dos métodos da Cemig é abrir sindicância contra trabalhadores, sem provas, só com a vontade de perseguir e coagir. 

 

CPI da Cemig investiga vigilância por meio de espionagem de seus membros 

Uma das investigações da CPI da Cemig é o contrato feito pela empresa, sem licitação, com a Kroll, multinacional especializada em espionagem. Além disso, o deputado que apresentou o requerimento para a abertura da CPI, Professor Cleiton (PSB), descobriu que o seu celular foi grampeado. Por isso, a Comissão Parlamentar de Inquérito decidiu que os gabinetes e telefones dos deputados membros da CPI passarão por varredura a ser realizada pela Polícia Legislativa, Polícia Civil e Polícia Militar. 

 Fonte: Ascom Sindieletro-MG