Na manhã de quinta-feira (20/1), os eletricitários e eletricitárias realizaram um ato público contra a privatização da Eletrobras, em frente a sede da Eletronorte, em Brasília. Com faixas e um balão inflável em forma de lâmpada que denuncia a alta nos preços da energia, caso a entrega da estatal seja concretizada.

No ato, a deputada Erika Kokay (PT-DF) criticou o projeto de desmonte do setor elétrico brasileiro e reafirmou o compromisso em defesa da maior estatal elétrica da América Latina.

Durante a atividade, os dirigentes sindicais denunciaram também as várias irregularidades no processo de privatização da empresa e alertaram que a medida traz impactos nefastos para o país, à população e a categoria eletricitária.

Dentre os impactos está a perda da segurança energética e soberania nacional, precarização dos serviços prestados, aumentos abusivos na conta de luz, demissão em massa e, consequentemente, aumento da desigualdade social.

Greve a partir do dia 24 de janeiro

A categoria realizou também assembleia geral que decidiu pela adesão à greve por tempo indeterminado iniciada pela categoria de Furnas, Cepel e Eletrobras no dia 17 de dezembro.

Com 84% de aprovação, os eletricitários vão dar início à greve na próxima segunda-feira, (24). O movimento grevista tem como objetivo barrar alterações nos planos de saúde dos eletricitários, assegurar uma resposta ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados dos anos de 2017 (Eletronorte), 2018 e 2021 (ambas da Eletrobras), por isonomia salarial (7 steps Amazonas), por melhores condições de trabalho, contra as escalas abusivas, contra a diminuição do valor diárias de viagem e devido a ausência de testes de Covid na empresa.

Fonte: Stiu-DF