CNE – Coletivo Nacional dos Eletricitários – também realiza planejamento para a luta contra a entrega do setor

De volta a Brasília, o ex-ministro de Minas e Energia de Michel Temer, Fernando Coelho Filho (DEM-PE), esteve no MME para um primeiro encontro com o ministro Bento Albuquerque nesta terça-feira, 15 de janeiro.

O ex-ministro disse a jornalistas que tem conversado com representantes de associações e de empresas, e a ideia é fazer com que a pauta de mudanças no setor elétrico avance no retorno do Congresso Nacional. “Evidentemente, a gente quer ouvir o governo, ver o que pensa o ministro e os novos secretários para, onde tiver convergência, a gente poder acelerar o quanto antes”, afirmou Coelho, que foi reeleito deputado nas últimas eleições.

Segundo Coelho, entraram na conversa assuntos como a Lei do Gás e a Consulta Pública 33, que prevê a reestruturação do modelo comercial do setor elétrico, mas não se aprofundou em nenhum tema específico.

“Só falei que tinham temas que estavam no Congresso que, na visão do antigo governo, eram importantes para o setor de energia. Que era importante que ele e a equipe também pudessem ver os projetos que estão tramitando, e aí, evidentemente, não vai ter concordância em tudo”, relatou Coelho, que se ofereceu para “ajudar naquilo que for de interesse do governo”, na busca de um meio termo onde houver discordâncias. Para o ex-ministro, o importante é que a pauta tenha algum avanço. (com informações: Canal Energia)

CNE realiza planejamento entre 6 e 8 de fevereiro

Os representantes da entidades que compõem o Coletivo Nacional dos Eletricitários – realizam o Planejamento para 2019, entre os dias 6 e 8 fevereiro, em Curitiba – PR.

Um dos principais objetivos é a organização da luta das entidades sindicais de todo o país que representam a categoria contra a privatização do sistema Eletrobras, que deverá voltar à tona com muita força com a posse do novo Congresso em fevereiro.

Contrariando o que disse Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, e as especulações de que grupo militar do governo seria contrário à privatização da Eletrobras, o ministro de Minas e Energia – MME, almirante Bento Albuquerque, afirmou logo em sua primeira entrevista, no dia 2 de janeiro, que o governo  Bolsonaro dará continuidade ao processo de privatização da Eletrobras.

Leia também:
MME: novo ministro diz que dará continuidade à privatização da Eletrobras
Eletrobras é uma empresa lucrativa: privatizar por quê?
Na venda das estatais não há preocupação com a função social: empresários só querem as que dão lucro
Ministro diz que governo Bolsonaro pode privatizar ou liquidar cerca de 100 estatais

Urbanitários na resistência: contra à privatização do setor elétrico e do saneamento.
ÁGUA, ENERGIA E SANEAMENTO NÃO SÃO MERCADORIAS!