A copasa usa de uma espécie de chantagem para que os trabalhadores tenham o direito de reparação dos salários pela inflação acumulada pelo INPC. Condiciona o reajuste de 5,07% do INPC pela nossa aprovação pelo fim da PL Linear e implantação de um novo modelo que privilegia os cargos de “alta direção” dividirem entre si 25% do valor de PL a ser distribuído.

O arrocho nos valores atinge também os benefícios, como tíquete alimentação, cesta básica, auxílio creche, reembolso educacional e outros, que ficariam represados, sem qualquer reajuste.

Deixamos claro para a empresa que o reajuste pelo INPC deve ser aplicado nos salários de todos os trabalhadores, inclusive nos cargos de “alta liderança”.

Esta prática vem sendo adotada por todas as empresas de saneamento do País, pois trata-se de repor a inflação, para que os salários não percam o seu valor real de compra.

EMPRESA FALA EM ISONOMIA DE DIREITOS

Para cortar o direito ao vale-transporte gratuito, garantido em Acordo Coletivo, a Copasa fala em “isonomia”. Mas esta mesma “isonomia” desaparece quando propõe a desigualdade de tratamento em relação à Participação nos Lucros (PL), acabando com a distribuição “linear”, achatando o direito da quase totalidade dos trabalhadores e levando à estratosfera o valor a ser pago aos cargos de “alta liderança”. Enquanto uns poucos passariam a ganhar R$ 61mil (com a estrutura administrativa atual) ou até R$ 130 mil (com a estrutura reduzida pela metade), a grossa maioria dos trabalhadores teria a PL reduzida para cerca de R$ 2.300. Isto é que é “ISONOMIA”?

Fonte: Ascom Sindágua-MG