Nesta terça-feira (8/5), durante audiência pública na comissão especial que analisa o projeto de lei sobre a privatização da Eletrobras (PL 9463/18), na Câmara dos Deputados, trabalhadores e representantes de movimentos sociais foram expulsos do auditório pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que determinou que as pessoas fossem retiradas pelos seguranças da sala da comissão.

A manifestação envolveu trabalhadores da Eletrobras e membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), MCP (Movimento Camponês Popular) e do Levante Popular da Juventude.

O grupo se posicionou contra o projeto após exposição do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, presente na audiência para defender a desestatização da companhia.

Os participantes vaiaram o ministro e foram advertidos por Motta, que afirmou que não toleraria “nenhum desrespeito”. Após os protestos continuarem, o deputado determinou a retirada dos manifestantes.

Os participantes deixaram o local acusando Motta de ferir a democracia e a liberdade de manifestação. O presidente foi chamado de “golpista” pelo grupo e informado de que o episódio “será lembrado nas eleições”. (com informações: agências)

Os advogados que representam o CNE – Coletivo Nacional dos Eletricitários – Maximiano Garcez e Wellington Araújo Diniz, explicam as arbitrariedades.

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Comissão do PL da privatização deve fazer leitura do relatório nesta quarta

Está agendada para esta quarta (9/5), às 14h30, nova reunião da comissão especial que analisa o projeto de lei sobre a privatização da Eletrobras (PL 9463/18). A intenção é que seja lido o relatório final. Pelas regras da Câmara dos Deputados, após a apresentação do relatório será aberto um prazo de cinco sessões do Plenário para apresentação de emendas ao substitutivo. Somente após isso será possível iniciar o processo de votação na comissão especial.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, tela e área internaAlém do ministro Guadia, Felipe Sousa Chaves, diretor da Associação dos Empregados de Furnas, participou da audiência. Ele elencou todas as inconsistências e contradições do projeto de lei. Veja a apresentação: Apresentação Felipe Sousa Chaves – Audiência PL9463 de 08-05-2018 

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