Com o objetivo de manter a unidade entre as trabalhadoras e trabalhadores de empresas públicas que estão em campanha salarial neste primeiro semestre de 2018, representantes de várias entidades sindicais, incluindo sindicatos de urbanitários, se reuniram nesta terça-feira (29/5 na CUT-DF para definir estratégias articuladas de atuação.

Os dirigentes sindicais relataram e apontaram os problemas que cada categoria vem enfrentando durante suas campanhas salariais. O diretor do STIU-DF, Victor Frota, informou que os eletricitários vêm fazendo articulações junto aos petroleiros e que essa articulação com outras categorias fortalecerá ainda mais a Data Base de todos.

“Estamos enfrentando um processo duríssimo de tentativa de venda criminosa da Eletrobras. A exemplo do que está acontecendo com a gasolina, infelizmente pode acontecer a mesma coisa com a energia elétrica se a estatal foi privatizada”, disse Victor.

O dirigente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Nailor Gato, destacou a péssima proposta que a Eletrobras apresentou na 4ª rodada de negociação. “Além de reajuste zero, a empresa sinalizou com a retirada de quatro cláusulas que flexibilizam o nosso ACT, possibilitando demissões em massa”, aponta.

Durante a reunião, foram apresentadas quatro propostas de atuações, sendo elas no poder Legislativo, no Judiciário, no Executivo federal e junto à sociedade.

Em junho, a ideia é fazer um ato em frente ao Ministério do Planejamento, órgão responsável por autorizar ou rejeitar proposta de reajustes salariais. O outro é se reunir com o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Renato de Lacerda Paiva, responsável por intermediar os conflitos trabalhistas.

No Legislativo, a ação será audiência pública em julho no Senado na Comissão de Direitos, puxada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). No Executivo, um

Junto à sociedade, uma das estratégias será a elaboração de manifesto para situar a população dramática em que se encontram as empresas públicas.

“Temos que dialogar com os cidadãos, explicando o desmonte que o governo Temer está pretendendo fazer em todas as empresas públicas, para que a população pague mais caro por combustíveis, energia elétrica, água e muitos outros insumos fundamentais para o dia a dia da população”, explica o diretor do STIU-DF, Íkaro Chaves. (fonte: Stiu-DF)