Enquanto as entidades representativas dos trabalhadores/as das empresas do Sistema Eletrobras através do Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE se empenham para barrar o processo de privatização proposto por Temer e que tem como condutores, o Ministro Moreira Franco, processado em diversas instâncias do poder judiciário e Wilson Pinto, o atual presidente da Eletrobras, que veio privatizar a Eletrobras e chama trabalhadores de vagabundos, safados e inúteis.

Os diretores das empresas do Sistema Eletrobras (CHESF, ELETROSUL, ELETROBRAS, FURNAS, ELETRONORTE, CGTEE, CEPEL E DISTRIBUIDORAS) se empenham para fazer o serviço sujo do governo Temer, e vem criando todas as condições para sucatearem as empresas estatais e mostrarem que as mesmas são ineficientes, quando na verdade o erro está na gestão proposta por Wilson Pinto através da chamada Reestruturação da Eletrobras,medida contra a qual, o CNE ajuizou diversas ações, como por exemplo, a AÇÃO CIVIL COLETIVA ACC 0001143-30.2017.5.08.0018 que tramita no TRT da 8ª Região.

A ação denuncia que as medidas adotadas na reestruturação seriam, por exemplo, a redução de horas extras de adicional de periculosidade de sobreaviso, a implantação de Plano de Aposentadoria Incentivada, que nada mais é que um plano de desligamento incentivado, direcionado aos empregados aposentados e “aposentáveis” e que tem o condão, segundo o fato relevante noticiado, de atingir 4.937 (quatro mil novecentos e trinta e sete) trabalhadores apontados como “elegíveis”, e a implantação do CSC – Centro de Serviços Compartilhados, com a redução de postos de trabalho implicando na demissão em massa de empregados da área administrativa da empresa.

Ocorre que, por orientação do Wilson Pinto, as empresas estão se tornando pois, ao adotarem as medidas propostas estarão se submetendo a um mau atendimento aos clientes, pois, quando diminuem o número dos trabalhadores que recebem o adicional de periculosidade, diminuem o número de pessoas que fazem a atividade fim da empresa, que são a operação e manutenção do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia, fazendo com que o
sistema elétrico nacional fique exposto a apagões por falta de manutenção e operação.

Na mesma linha, eles estão excluindo postos de trabalho através da adoção dos chamados
Centros de Serviços Compartilhados – CSC’s, nessa medida, eles excluem pessoas dos processos suporte, fazendo com que estes fiquem sem função e possam ser demitidos em massa.

Tudo que foi proposto por Wilson Pinto e Moreira Franco tem sido cumprido pelos atuais diretores das empresas, com a total submissão destes, que tem somente o interesse de se manterem no cargo e sem se importarem com a empresa.

Quem compartilha das ações do Wilson Pinto e Moreira Franco e tão golpista e privatista quanto eles.

#FORAWILSONPINTO

Boletim do CNE – BOLETIM CNE 28 05 2018