A audiência do dissídio de greve realizada no TRT- RJ na tarde da quinta-feira (10/04), não trouxe nenhuma novidade e avanços para o conjunto dos trabalhadores e das trabalhadoras da Eletronuclear, bem como dos sindicatos ali presentes.
A verdade é que a diretoria da empresa se nega a discutir em termos justos o ACT, não tendo compromisso algum com a categoria, porque não consegue apresentar nas audiências da justiça do trabalho nenhuma proposta diferente daquelas que tentou empurrar goela abaixo dos sindicatos, nas dezenas de reuniões de negociação do acordo coletivo de trabalho ao longo de 2024.
O SINTERGIA-RJ, por sua vez, tem desde o início se colocado aberto ao diálogo, por entender que historicamente a mesa de negociação sempre fez parte do processo de discussão do ACT dos trabalhadores e trabalhadoras da Eletronuclear. Especialmente, em um governo com viés democrático.
Nessa audiência, o jurídico do SINTERGIA-RJ chamou atenção dos desembargadores sobre a intolerância insistente da empresa, que atua para cercear os direitos dos trabalhadores/as, sobretudo, quando demite 90 aposentados, desconsiderando que a cláusula que veda as Demissões em massa é uma das quais estão sob judice, e obviamente os sindicatos não abrem mão.
O direito de greve dos trabalhadores/as da Eletronuclear é legitimo, pois é uma forma de se contrapor à opressão e à perseguição jamais vista dentro da empresa. E essa posição foi justificada pelo jurídico do SINTERGIA-RJ aos desembargadores presentes nesta audiência.
A luta contra essa diretoria que persegue dirigentes e assedia os trabalhadores é justa e não pode parar! E para discutir os rumos do movimento, o SINTERGIA-RJ convoca todos e todas para assembleia deliberativa amanhã (sexta, 11/04), às 13h, para discussão e novos desdobramentos das ações em curso.
Fonte: Ascom Sintergia-RJ