Defender os interesses dos trabalhadores eletricitários. Essa é a principal missão do Sinergia, seja nas campanhas salariais, na luta por uma PLR justa ou na defesa diária das demandas dos nossos filiados. Cada vez que conseguimos preservar o emprego, a saúde ou a integridade de um trabalhador, ficamos orgulhosos. Foi assim que nos sentimos na última semana após acompanhar a reintegração de mais duas coelbanas, injustamente demitida pela empresa.

O retorno da coelbana foi garantido após muito empenho do sindicato, através da sua assessoria jurídica e dos diretores envolvidos. Apesar da resistência, a Coelba teve que cumprir a liminar proferida pela SDI-1 do TRT5 e após o descumprimento da empresa, o Juízo da 6ª Vara do Trabalho de Candeias impôs a Coelba a reintegração, que foi acompanhada pelos dirigentes da entidade. “O sindicato está aqui para defender os direitos dos trabalhadores que se sentirem perseguidos e prejudicados pela empresa”, destacou o diretor Mário Bomfim, que atual na pasta jurídica do sindicato.

Sobre este caso, a trabalhadora foi despedida após o retorno previdenciário e enquanto ainda permanecia em tratamento médico contínuo. Infelizmente, este não é um caso isolado. Diversos trabalhadores têm buscado o sindicato com queixas relativas a dispensa de coelbanos acometidos de doenças ocupacionais, inclusive doenças de natureza psiquiátrica.

Demissões como as de Vanessa Barbosa, em Feira,  e Caroline Oliveira, na Sede, são ainda mais injustas e cruéis na medida em que a empresa tem ciência da enfermidade. Essa atitude podem configurar ilegalidade e discriminação aos trabalhadores atingidos. Há vários processos em discussão na justiça envolvendo demissões de empregados com doenças psiquiátricas, dentre os quais alguns já foram reintegrados enquanto aguardam os demais trâmites processuais, como perícia médica e audiências.

Para a direção do Sinergia, esta é uma situação preocupante e acende um alerta, por se tratar de demissões reiteradas de doenças silenciosas, de modo que uma análise apurada pode revelar um número enorme de subnotificações. Diante disso, o sindicato vem empreendendo esforços, inclusive utilizando a via judicial, para evitar que o trabalhador doente seja despedido e fique sem seu sustento no momento de maior vulnerabilidade.

Destacamos o empenho de todos os diretores envolvidos na defesa desses trabalhadores e, em especial, ao nosso setor jurídico e sua assessoria. “Este é um sindicato que tem como foco a preservação da nossa categoria. Para sermos cada vez mais fortes, precisamos da sindicalização de todos. Somente dessa forma podemos seguir avançando e conquistando melhorias sempre”, finaliza o coordenador do Sinergia, Rafael Oliveira.

Fonte: Ascom Sinergia-BA