A afirmação é de Carlos Alberto Alves, presidente da entidade, ao falar sobre a realização do 6º Congresso do Sinergia CUT, que acontece nos próximos dias 10 e 11, em Campinas

O Sinergia CUT, projeto que unifica a luta dos trabalhadores energéticos do estado de São Paulo, reunindo eletricitários e gasistas há 25 anos, realiza o 6º Congresso nos próximos dias 10 (sexta) e 11 (sábado), no hotel Nacional Inn, em Campinas. Paralelamente, o Sinergia Campinas promove também o 15º Congresso da entidade, para debate conjunto sobre cenários e desafios futuros para a classe trabalhadora.

O objetivo dos encontros é definir estratégias para o avanço do projeto, o setor energético, o fortalecimento da organização sindical, o processo de negociação coletiva, as mudanças estatutárias necessárias para garantir avanços diante dos desafios da categoria.

Para Carlos Alberto Alves, presidente do Sinergia CUT, o Congresso acontece em um momento especial para o Brasil e a sociedade brasileira. “É um momento muito importante da história do país, com a retomada da democracia através das urnas, o desafios de reconstrução nacional e a busca de direitos da classe trabalhadora, tão dilacerados nos últimos seis anos pelos desgovernos que estiveram por aí. Um momento de muita esperança para sociedade e principalmente trabalhadores e trabalhadoras”, afirma.

“Desafio é grande”

Já para a categoria energética, mais especialmente, “o desafio é grande e esse Congresso vai apontar caminhos para o fortalecimento do projeto Sinergia CUT, para atualizar nossa organização nos locais de trabalho, nossa luta por direitos que foram retirados e para avançar em novas conquistas”, continua. “Portanto, o Congresso tem papel muito importante, em um momento de muita esperança para o país e para encaminhar propostas fundamentais para retomar o diálogo e o espaço devido da classe trabalhadora, sempre pautado na ousadia e no debate coletivo”, completa.

É exatamente diante do novo cenário para a classe trabalhadora que delegados e delegadas reunidos no 6º Congresso vão definir os próximos passos. “Vamos debater o quê e como fazer para avançar e conquistar direitos, as mudanças atuais e futuras no setor energético, como a transição ecológica, para intensificar esse debate que já vem sendo feito, além de lutar pela reestatização da Eletrobras”, pontua.

“Intensificar ação sindical”

Sobre o projeto Sinergia CUT, Alves destaca que “precisamos intensificar as ações conjuntas de todas as entidades para fincar trincheiras e resistir aos possíveis ataques das empresas. Isso inclui também a organização sindical, principalmente depois dos impactos da pandemia, com parte do pessoal trabalhando ainda em home office, as novas tecnologias e a indústria 4.0. Tudo isso deve ser considerado para avançar na nossa organização, com o Sindicato atuando mais perto da categoria”.

Entre os assuntos importantes, o presidente do Sinergia CUT inclui também “a necessidade de garantir negociação coletiva, repensando Acordos Coletivos para conquistar Convenções Coletivas de Trabalho; intensificar a Formação e a Comunicação da entidade; debater a Previdência de ativos e aposentados, tão atacada ultimamente; lutar contra toda e qualquer discriminação, com foco no antirracismo, a inclusão de LGBTQIA+, a igualdade de mulheres, além da revisão estatutária”.

“Com certeza vamos tirar um grande plano de luta para ser implementado rapidamente, junto com os trabalhadores, para ver atendidas nossas demandas. A expectativa é de realização de um ótimo Congresso, no momento oportuno, para fazer avançar nossas conquistas”, conclui.

Fonte: Jornalista Lílian Parise – Jornalista Sinergia-CUT