O Sindieletro repudia a postura da gestão da Cemig que, ano a ano, pressiona os trabalhadores com propostas prejudiciais para o acordo de PLR. Este ano não está sendo diferente: a gestão da empresa faz muita pressão para que a categoria aprove a PLR 2022 e diz que não vai mais negociar. O Sindicato reafirma que os gestores não têm amparo legal para dizer que não vão negociar e lembra que a legislação prevê acordos de PLR até noventa dias antes do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados. Portanto, temos prazo para negociar e debater.

Inclusive temos um debate sobre a PLR 2022 na ALMG em curso, com requerimento aprovado, convocando o presidente da Cemig a comparecer em audiência a ser agendada para os próximos dias. A ausência do presidente Reinaldo Passanezi nessa audiência poderá gerar sanções, uma vez que as estatais são obrigadas a prestar contas ao legislativo.

O Sindieletro repudia também a postura da gestão da empresa em relação aos acordos que faz com os outros sindicatos para pagar a PLR, condicionando o pagamento para os trabalhadores que se filiam a esta ou àquela entidade sindical. Essa postura é imoral e consiste em prática antissindical, portanto vamos tomar providências contra essa conduta da gestão da Cemig.

A direção sindical vai para as portarias da Cemig para tratar da PLR 2022 e debater todos os problemas então colocados. Denunciaremos a remuneração variável que está sendo paga para os diretores da Cemig bem como as metas e indicadores impostos em dissonância com a legislação da PLR, visto que isso não permite ao trabalhador fazer a gestão sobre essas metas e indicadores. Denunciaremos ainda a cobrança de produtividade que aumenta a nossa exploração a partir das metas abusivas dos gatilhos.

Fonte: Ascom Sindieletro-MG