Diretores do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (Stiupb) estiveram reunidos mais uma vez com representantes da Energisa, nesta quinta-feira, 25, sempre na expectativa que a empresa pudesse apresentar uma proposta que atendesse às mínimas expectativas do trabalhador e assim fechar o ano com a celebração de um bom Acordo de Trabalho 2021/2022 para ambas as partes.

O presidente do Stiupb, Wlton Maia Velez, informa que, no entanto, a Energisa insiste em aplicar uma regra que vai prejudicar parte significativa da categoria.

“Nessa proposta, a ENERGISA busca alterar a parcela ponderada e variável da PLR, e, diante deste fato, o STIUPB expressa total repúdio a essa proposta, por entender que resultará em perdas financeiras para inúmeros trabalhadores, principalmente para quem recebe o piso salarial da empresa”, destacou Wilton Maia.

No atendimento do Stiupb, fica clara a intenção da ENERGISA que deseja alterar o percentual da PLR que hoje tem sua parcela ponderável de 90% e a parcela variável de 10%. “Percebe-se a tentativa da empresa em alterar estes percentuais que hoje é de 70/30. Essa alteração trará um resultado desigual para parte da categoria, como já dito, aquela que recebe os menores salários”, assinalou o presidente do Stiupb.

HISTORIANDO
O Stiupb iniciou a Campanha Salarial de 2021/2022 no finalzinho do mês de outubro, depois de realizadas as assembleias onde a categoria apresentou suas solicitações  para o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, e assim, a direção do Sindicato apresentou com antecedência a Pauta perante a diretoria da ENERGISA, havendo tempo suficiente para que a empresa analisasse e sobremaneira garantisse a nossa data base, ou  seja, que o reajuste  salarial e os benefícios fossem realizados dentro do período ajustado no acordo de 2020.

Logo na primeira Reunião, entretanto, para surpresa do Stiupb, apesar da arrecadação financeira recorde da empresa no biênio 2020/2021, a proposta apresentada pela direção da Energisa foi frustrante, sem sequer apresentar uma proposta para recomposição da inflação perante os salários e benefícios. Ante a esse cenário, e ainda reunido à mesa com a direção da empresa, o Stiupb reprovou de imediato a proposta apresentada.

Ocorreram outras reuniões do ACT entre STIUPB e ENERGISA, porém, todas elas sem avanços significativos.

O Stiupb compreende que a principal luta é para garantir a  manutenção dos direitos da categoria, e, para vencer essa jornada, a entidade precisa do apoio incondicional dos trabalhadores.

Fonte: Ascom STIUPB