O Presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (Stiupb), Wilton Maia Velez, juntamente com a categoria urbanitária de todo o País, comemorou a derrota da MP 1045 pelo Senado Federal, na noite deste dia 1º de agosto, a qual pretendia instituir uma nova modalidade de trabalhador sem direito a 13º salário e férias, mas defendeu que haja continuidade da luta junto aos congressistas para combater os projetos privatistas do Governo Federal.

“Toda luta vale a pena, mesmo durante Governos ditatoriais. O nosso Sindicato sempre tem defendido que a conquista só vem após muita luta. Nesse caso da MP, buscamos sensibilizar os parlamentares que os jovens seriam os maiores prejudicados, com contratos sem garantias, sem direito a férias, 13º salário e FGTS (chamada de serviço social voluntário). Ainda seria instituído outra modalidade de trabalho, sem carteira assinada (Requip) e sem direitos trabalhistas e previdenciários; o trabalhador receberia uma bolsa e vale-transporte apenas”, disse Wilton Maia.

Para Wilton Maia, essa rejeição da MP 1045 vai, sem dúvida alguma, fortalecer a luta da classe trabalhadora, que ainda está sendo ameaçada por vários projetos do Governo Feral e que, em alguns estados, conta com apoio de governadores.

No caso da Paraíba, o sindicato tem se mantido contra Lei Complementar já sancionada pelo Governador João Azevêdo, que pretende transferir praticamente todos os serviços da Cagepa para a iniciativa privada. O BNDES, inclusive, já definiu que o leilão para entrega desses serviços da Companhia e Água e Esgotos da Paraíba ao mercado privado vai acontecer até o final de 2022.

A MP foi rejeitada por 44 votos a 27, e uma abstenção.  Os parlamentares rejeitaram os pressupostos de urgência e constitucionalidade da Medida editada pelo Governo Bolsonaro. O texto, que havia sido aprovado pela Câmara, vai ao arquivo.

Fonte: Ascom Stiupb