30/03/2017
PRESSÃO DA INTERSINDICAL REVERTEU POSICIONAMENTO DA NEOENERGIA

Foi realizada na quarta-feira, dia 29 de março, no Rio de Janeiro, uma importante reunião entre a Intersindical Neoenergia e a Direção da Holding para discutir a PLR 2016. Participaram do encontro José Fernandes (SINTERN), Pedro Damásio (SINTERN) Pompeu Henrique (SINDURB-PE), Josenildo Rodrigues (SINDURB-PE), José Paixão (SINERGIA-BA), Paulo de Tarso (CNU) e Renan Costa (Assessor de Comunicação da FNU).

Após intensos debates entre idas e vindas à mesa de negociação, onde os prepostos da Neoenergia se negavam a assumir qualquer previsão para o pagamento da PLR, alegando falta de caixa, os representantes sindicais rechaçaram com veemência a fragilidade dos argumentos da empresa, e buscaram radicalizar o discurso, lembrando que era possível encontrar uma saída para o impasse, pois os trabalhadores não são culpados pelo mau planejamento da Holding. A Intersindical ainda deixou claro na mesa que caso não houvesse um consenso à categoria estaria disposta ir à luta em busca dos seus direitos.

Após a pressão dos dirigentes sindicais, a Diretora de Gestão de Pessoas, Eunice Rios,  assumiu o compromisso que a empresa pagará no dia 07 de abril um valor de R$ 1.500,00 para todos os trabalhadores, como forma de adiantamento, relativo ao montante total da PLR 2016.Os empregados que não trabalharam os 12 meses no ano ,receberão um valor proporcional ,conforme os ACT’s das empresas.

Essa condição assumida pela diretora da Neoenergia, após a intervenção da Intersindical, vai proporcionar que os trabalhadores tenham maior tranquilidade para passar o feriado da semana santa, já que é uma data simbólica, fazendo parte de uma tradição cristã dos trabalhadores e seus familiares.

Mesmo diante da alternativa encontrada para resolver provisoriamente o impasse, muito ainda precisa ser discutido, pois ainda não foram apresentados pela Neoenergia os números relativos aos objetivos e metas de cada Empresa, o que já deveria ter acontecido. “Os trabalhadores exigem uma definição final da data do pagamento da PLR”, afirmou o Coordenador da Intersindical, José Fernandes.

Na mesa de negociação foi lembrado pela Intersindical que os trabalhadores fizeram sua parte, atingindo as metas estabelecidas pela empresa, e, portanto, precisam ter seus direitos respeitados.

DIA 12 ABRIL REUNIÃO DO CONSELHO DA NEOENERGIA

No dia 12 de abril acontecerá reunião do Conselho da Neoenergia para aprovar o resultado da auditoria realizada nos objetivos e metas, relativos à PLR de 2016 das três Empresas. A Intersindical vai acompanhar os desdobramentos desse encontro, para cobrar o pagamento imediato da PLR para todos os trabalhadores.

É preciso que os acionistas entendam que uma gestão que se diz moderna precisa valorizar seu quadro de empregados, pois são eles que estão no dia a dia fazendo com que a Neoenergia se consolide como um dos maiores grupo empresarial do país.

DIA 19 DE ABRIL REUNIÃO COM A INTERSINDICAL 

A Intersindical Neoenergia se reunirá no dia 19 de abril, em Salvador, com a direção da Holding, e neste encontro a diretora se comprometeu a apresentar os números finais da PLR 2016, inclusive com a definição da data de pagamento ainda no mês de abril, fazendo cumprir desta forma a legislação vigente.

Embora o foco central da reunião do dia 29 de março tenha sido a cobrança para o pagamento da PLR 2016 na primeira semana de abril, os representantes sindicais aproveitaram a oportunidade e cobraram a definição dos objetivos de 2017, pois não é concebível que um grupo tão pujante como a Neoenergia não tenha condições de definir seus objetivos no inicio de cada ano. Este fato gera um descrédito no processo por parte dos trabalhadores.

 

 

28/03/2017

FNU e FNSA participaram de Seminário sobre a Privatização da água

Foi realizado nos dias 23 e 24 de março, no Rio de Janeiro, o Seminário PPPs e o Papel do BNDES,  Experiências Internacionais e o Setor de Saneamento, promovido pelo IBASE e REBRIP.  A FNU esteve presente, sendo representada pela Secretaria de Comunicação, Iara da Costa Nascimento, que participou ativamente, falando do momento de luta e da resistência dos trabalhadores do setor em todo país, e especificamente do Estado de Sergipe, aonde a DESO vem sendo atacada pelo governo estadual, que pretende realizar a sua privatização.

A outra representante dos trabalhadores presente foi a Coordenadora da FNSA, Eliene Otaviano, que destacou a importância de debates desta importância em um momento tão adverso para o setor, que vem sofrendo brutalmente com investida do governo golpista para privatizar as empresas de saneamento. Para a coordenadora houve um total desvirtuamento do papel do BNDES, que deixou um banco a serviço do desenvolvimento nacional para cumprir o papel de fiador da retomada das privatizações no país. Para ela somente com muita luta e articulação em todas as esferas, será possível barrar esse processo de privatização da água no Brasil.

 

 

28/03/2017

Dia 28 de abril: Vamos parar o Brasil

por: CUT

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2017.

 

Adilson Araújo

Presidente da CTB

Antonio Neto

Presidente da CSB

José Calixto Ramos

Presidente da Nova Central

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)

Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah

Presidente da UGT

Vagner Freitas

Presidente da CUT

Edson Carneiro (Índio)

Secretário Geral Intersindical

Luiz Carlos Prates (Mancha)

Presidente da CSP-Conlutas

 

Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira)

Presidente da CGTB

 

 

27/03/2017

Seminário sobre Terceirização da FNU e da CNU

A Federação Nacional dos Urbanitários e a Confederação Nacional dos Urbanitários realizam nos dias 06 (tarde) e 07 de abril (dia todo), no auditório da ABM, em Brasília será realizado o Seminário de Terceirização sobre “Representação dos Trabalhadores Terceirizados no Ramo Urbanitários”. O Encontro tem por objetivo discutir os diferentes aspectos envolvidos na representação de trabalhadores terceirizados no ramo Urbanitários.

Local: Auditório da ABM (Associação Brasileira de Municípios)

Setor de Autarquia Sul, QD 05 bloco – Subsolo do Edifício Associação Brasileira de Município

 

Temas do Encontro:

  • Reforma trabalhista, terceirização e os desafios do Movimento Sindical
  • Experiências de representação de trabalhadores terceirizados
  • Propostas e encaminhamentos

PROGRAMAÇÃO

Dia 06 de abril – Quinta-feira

 

14:00 – A terceirização e os desafios para o movimento sindical

Coordenador (a) da mesa: Dirigente da FNU

Palestrantes: Maria das Graças Costa – Secretária de Relações de Trabalho – CUT Nacional

                            Samuel Monteiro, Técnico do DIEESE na subseção do STIU-DF

                       Representante do DIAP – a confirmar

15h30 Debate

 

18h00 Encerramento

 

Dia 07 de abri l- sexta-feira

 

09h00 – Aspectos jurídicos da representação de trabalhadores terceirizados

Coordenador (a) da mesa: Dirigente da FNU

Palestrantes: Advogados (as)

10h00 Debate

 

11h00 horas – Experiências de representação de trabalhadores terceirizados no ramo Urbanitário e em outras categorias

Coordenador (a) da mesa: Dirigente da FNU

Palestrantes: Francisca Zilnete Lima – Diretora de Segurança do Trabalho – SINDELETRO – CE

                        EdsonWilson Bernardes França – Presidente do Sinergia ES

                       Jeová Pereira de Oliveira – Diretor da CNU

                       Gentil de Freitas – Representante da FTIUESP

                       Carlos Alberto Alves – Presidente do Sinergia de Campinas SP

12h30 Debate

 

13h30 Almoço

 

14h30 – Propostas e encaminhamentos

Coordenador (a) da mesa: Dirigente da FNU

 

18h00 Encerramento

 

 

27/03/2017

I Seminário de Comunicação da FNU e da CNU

A Federação Nacional dos Urbanitários e a Confederação Nacional dos Urbanitários realizam nos dias 05 e 06 de abril, no auditório da ABM, em Brasília, o I Seminário de Comunicação das Entidades. O encontro tem por objetivo a formação, o debate e a busca por fomentar instrumentos de comunicação que contribuam para as lutas contra a privatização dos setores de saneamento e energia.

Local: Auditório da ABM (Associação Brasileira de Municípios)

Setor de Autarquia Sul, QD 05 bloco – Subsolo do Edifício Associação Brasileira de Município

Temas do Encontro:

  • Os desafios da comunicação sindical perante a hegemonia da grande mídia.
  • A importância da formação das redes de comunicação sindical para o fortalecimento da luta dos trabalhadores.
  • O uso das redes sociais para aprofundar a comunicação com os trabalhadores e a sociedade.

Programação:

Dia 05 de abril – Quarta-feira

ü  08h30 horas às 11 horas – Os desafios da comunicação sindical perante a hegemonia da grande mídia.

ü  Coordenadora da mesa: Iara da Costa- Secretária de Comunicação da FNU

ü  Palestrante- Cláudia Giannotti – Coordenadora do Núcleo Piratininga de Comunicação, Jornalista e Professora de História.

ü  Palestra com debates.

ü  11 às 13 horas- A importância A importância da formação das redes de comunicação sindical para o fortalecimento da luta dos trabalhadores.

ü  Palestrante- Maísa Lima- Assessora de Comunicação da CUT-GO

ü  Coordenadora da mesa: Zilnete Lima- Secretária de Comunicação da CNU.

ü  Palestra com debates.

13 às 14 horas – Almoço

ü  14 horas – O uso das redes sociais para aprofundar a comunicação com os trabalhadores e a sociedade.

ü  Palestrante- Arthur William – Jornalista Multimídia, professor universitário, especialista em comunicação em redes sociais.

ü  Coordenadora da mesa: Iara da Costa- Secretária de Comunicação da FNU

ü  Palestra com debates

ü  15h30 – ATV dos trabalhadores como aliada na luta pela comunicação

ü  Palestrante – Hamilton Rocha– Jornalista da TVT

ü  17h00 – Trabalho em grupo dos jornalistas e diretores para discutir um plano de comunicação para divulgar as campanhas e ações contra as privatizações.  

Dia 06 de abril- Quinta –feira – manhã

ü  8h30 – Discussão e encaminhamentos para formulação de plano de comunicação para divulgar as campanhas e ações contra as privatizações no setor de energia e saneamento.

ü   Coordenação: Zilnete Lima – Secretária de Comunicação da CNU.

ü  12h00 – Aprovação do plano de comunicação das entidades.

ü  Encerramento

 

 

 

25/03/2017

FNU E CNU realizaram com sucesso o Encontro Nacional das Mulheres Urbanitárias, da Juventude e Combate ao Racismo

 

O Encontro Nacional das Mulheres Urbanitárias, da Juventude e Combate ao Racismo realizado no Rio de Janeiro nos dias 23 e 24 de março, mostrou a força da participação das trabalhadoras urbanitáras e também de alguns trabalhadores presentes, que vieram representando sindicatos de quase todas as regiões do país.  Durante dois dias foram realizados intensos debates sobre a questão da participação da mulher no movimento sindical, os desafios e estratégias para ampliar essa presença em todas as entidades. Na oportunidade, foram realizadas palestras com especialistas sobre a temática feminina, da reforma da previdência proposta pelo governo golpista, bem como, outros temas correlacionados a proposta do encontro.

A secretária da mulher urbanitária da FNU, Gilvana Maria Noleto,  agradeceu a presença representativa de todas as companheiras, e disse que é preciso continuar na luta pela participação da mulher em todas as instâncias sindicais.  Ela ressaltou o caráter golpista desse governo, e a retirada de direitos que vão atingir especialmente as mulheres.

A secretaria da mulher urbanitária da CNU, Amélia Fernandes, destacou a importância da participação feminina nos sindicatos como forma de construir uma nova realidade. Amélia alertou que sem a presença da mulher a luta se enfraquece, por isso, segundo ela é fundamental traçar políticas que atraiam mais companheiras para as entidades sindicais, dando voz e força e não apenas cargos burocráticos, é preciso ir além.

A secretária da juventude da FNU, Leila Nascimento, destacou que hoje existe muita dificuldade para levar o jovem a participar das entidades sindicais. “ Temos que conhecer as necessidades destes jovens, entender os motivos que os afastam dos sindicatos. E assim criar as condições necessárias para sua participação. Mas acima de tudo, a meu ver, é preciso que haja condições de se renovar os quadros dentro das entidades. E encontros como este são fundamentais para se traçar novas estratégias”, disse ela.

Criação do Coletivo Nacional de Mulheres Urbanitárias é aprovado

Após as atividades de grupo uma das deliberações aprovadas foi à criação do Coletivo Nacional das Mulheres Urbanitárias, que dará mais organicidade e capacidade de mobilização para as trabalhadoras para reivindicarem mais espaço nas estruturas, seja nos sindicatos, na FNU e na CNU.

Outra decisão será formular, via DIEESE, uma pesquisa para traçar o perfil do jovem urbanitário, com objetivo conhecer mais profundamente estas companheiras e companheiros, e assim construir ações que visem elevar a participação da juventude nas entidades sindicais.

 

Presidentes da FNU e da CNU reiteram apoio à luta das mulheres

O presidente da FNU, Pedro Blois, e o presidente da CNU, Paulo de Tarso, saudaram as companheiras e lembraram que a conjuntura difícil, que requer a união de todos e de todas para impedir que o governo ilegítimo continue a retirar direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Portanto, a presença da mulher nas lutas e nas entidades sindicais é fundamental.    Pedro Blois afirmou também que no calendário deste ano da FNU a prioridade é organizar um encontro de raça e outro da mulher, como forma de continuar aprofundando este debate dentro da entidade.

 

Palestrantes falam sobre a importância da participação feminina nas lutas contra o retrocesso 

 

As palestrantes do primeiro dia do Encontro foram: A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT- Nacional,  Junéia Batista, e a secretária de combate ao racismo da CUT-Nacional, Maria Julia Reis.

Em sua fala a secretária de combate ao racismo da CUT Nacional  abordou a questão histórica da discriminação racial no país, sobretudo para as mulheres negras, da violência constante, das oportunidades de trabalho para a jovem negra, que mesmo fazendo parte da maioria da população, se vê fora do mercado ou em postos menos qualificados, com baixos salários. Outro ponto abordado foi à reforma(desmonte) da aposentadoria do governo golpista, que irá impactar diretamente o povo pobre, em sua maioria negra. Para ela o que está em curso é o desmantelamento de todas as conquistas alcançadas com muita luta nos governos Lula e Dilma. Para ela, a conta do golpe será cobrada do povo, e já está começando, com a aprovação da terceirização e de outras medidas de retirada de direitos.

A secretária da mulher trabalhadora da CUT, Junéia Batista, lembrou o inicio da participação feminina na CUT. “ Era uma a conjuntura difícil, muitos companheiros não tinham a compreensão da importância da participação da mulher. Foi preciso muita luta e coragem para avançar. Hoje, após muita pressão a paridade na central  é uma realidade. A recomendação é para que os sindicatos cutistas sigam esse exemplo, portanto, é fundamental que as mulheres venham para luta e ocupem seus espaços nas direções ”, disse ela.

 

A ex-secretária de políticas do trabalho e autonomia econômica  para mulheres do Governo Dilma, Tatau Godinho, foi a palestrante convidada no dia 24 de março. Ela lembrou que em tempos de crise o desemprego é maior para as mulheres, em maior grau para as negras e jovens. E mesmo em entre as mulheres com maior escolaridade existe uma diferença salarial grande em relação ao homem. Com relação ao desmonte da previdência proposto pelo governo ilegítimo de Temer, ela ressaltou que trará efeitos diretos para as trabalhadoras rurais, que ficarão sem aposentadoria. E os efeitos dessa perversidade serão sentidos com uma nova onda de êxodo rural para os grandes centros urbanos.

Para Tatau essas ações visam destruir o legado dos governos Lula e Dilma, que promoveu pela primeira vez na História do país, a inclusão do povo pobre e negro nos programas sociais, com resultados elogiados em todo mundo.

 

A segunda palestrante do dia 24 de março foi à companheira Coordenadora de Pesquisa da Direção Técnica do DIEESE, Patrícia Pelatieri, que falou sobre a conjuntura adversa tanto econômica quanto política. “É preciso lembrar a todas que a reforma da previdência vai além do direito a aposentadoria, ela vai impactar a saúde, programas sociais, ou seja, vai desconstruir todo o programa de proteção social que ele representa”, disse.  Para Patrícia, mesmo diante de toda a crise as mulheres não podem deixar de participar das lutas de gênero. “Lembro que foi na gestão de Lula no sindicato dos metalúrgicos, em um momento difícil de ditadura militar, que as mulheres puderam se organizar em defesa de uma pauta própria. Então não podemos desviar o foco, mesmo se incorporando as demais lutas”, colocou.         

 

 

 

22/03/2017

A convite da FNU delegação da americana da ISP participa de ato contra a venda da CEDAE

Foi realizado no dia 22 de março, no Centro do Rio de Janeiro, em frente à sede do Ministério Público Estadual , ato promovido pelos sindicatos contra a privatização da CEDAE. A FNU esteve presente dando apoio aos sindicatos e aos trabalhadores da empresa. Sendo representada pelo seu presidente Pedro Blois e a secretaria da mulher urbanitária, Gilvana Noleto.

Aproveitando a realização da reunião da ISP no Rio de Janeiro, o presidente  Pedro Blois, convidou a delegação americana para participar da atividade de mobilização. No intuito de mostrar a luta dos trabalhadores em defesa do saneamento público.
 

22/03/2017

SINDISAN realiza ato público no dia Mundial da Água

por: SINDISAN

Nesta quarta, 22, Dia Mundial da Água, o SINDISAN, junto com várias entidades do movimento sindical e social, estará na sede da Deso, na Rua Campo do Brito, a partir das 8 horas, realizando um ato público contra a privatização da Companhia. De acordo com Neemias Amancio, diretor de Comunicação e Relações Sindicais do sindicato, várias representações de trabalhadores, da sociedade civil organizada e políticas já se somaram à luta do sindicato e confirmaram presença no ato em frente à Deso.

“Entendemos que o dia (Mundial da Água) é bastante simbólico para a realização dessa manifestação, que não será só do SINDISAN, mas de várias representações sociais que entendem, como nós, que privatizar a nossa companhia de saneamento será um golpe contra a população, em especial, a mais pobre, que paga tarifa social. Essa luta não é só nossa, é da sociedade, porque o que está em jogo em um bem precioso, vital, insubstituível e muito maior que a ganância de alguns. Estamos falando da água, sem a qual nenhum ser vivo sobrevive. Como pode alguém querer colocar esse bem de todos sobre o controle de uma minoria, que só vai estar de olho no lucro? Não podemos aceitar. Vamos continuar firmes nessa luta. A Deso é do povo sergipano e deve continuar sob controle do Estado, que deve defender o interesse da população, não de empresas privadas”, enfatizou Amancio.

Ainda segundo ele, após o ato em frente à sede da Deso, o grupo seguirá em caminhada, pelas ruas da Capital, em direção à Assembleia Legislativa, onde está previsto um grande ato de encerramento em defesa da Deso como patrimônio público dos sergipanos e contra a sua privatização.

 

 

22/03/2017

XVII Grito da Água: Em defesa do saneamento público

por: Sindae-BA

Nesta quarta-feira (22) o Sindicato irá promover junto com os movimentos sociais e populares mais uma caminhada em defesa do bem comum: água. Realizado há 17 anos, o Grito da Água tornou-se referência de movimento de rua em defesa dos serviços essenciais à população que devem ser mantidos pelo estado. A XVII edição do Grito traz como tema o debate sobre os rios. São eles que servem de fonte de vida para todo e qualquer ser vivo através do processo de captação e abastecimento dos mananciais que atendem a zona urbana e rural.

Com o slogan “Rio, vida que não pode secar!” levaremos às ruas de Salvador no dia 22 às 15h saindo em caminhada do largo do Campo Grande, nossas bandeiras de luta para preservação e conservação dessa riqueza natural que são os rios. Recuperação de nascentes, recomposição de matas ciliares, despoluição, destamponamento de rios que cortam a capital e hoje servem de espaço para alojar bares, restaurantes e espaço de lazer como o canal no bairro do Imbui e na avenida Centenário, dentre outras bandeiras de luta que são as Políticas Públicas para revitalização dos rios. Vista sua camisa azul ou branca e vamos juntos celebrar mais um Grito.

O Agronegócio é o grande vilão que de forma ilegal consume boa parte das águas correntes nos rios para irrigação da plantação, sem nenhum tipo de fiscalização efetiva e muitos se utilizam de equipamentos para captação em áreas proibidas, consumindo mais da capacidade que rio pode dispor. O Inema é o órgão responsável em fiscalizar essas irregularidades. Para denunciar ligue: 0800 071 1400.

No dia 22 haverá outras atividades lúdicas em defesa da água: Em Alagoinhas haverá sessão especial na Câmara de Vereadores em parceria com a Embasa, SAAE da cidade e apoio do Sindae e outras entidades. Os (as) trabalhadores (as) da Unidade Regional de Alagoinhas vão fazer uma planfletagem denunciando a tentativa de extinção daquela unidade da empresa tão importante para a região, que hoje abriga mais de 100 vagas de emprego, e no Concurso Público da Embasa não há nenhuma previsão de vaga para a UNA.

Sessão especial em Salvador – A partir do mandato da Vereadora Marta Rodrigues (PT) será realizada na Câmara de Vereadores de Salvador, uma sessão especial alusiva ao dia da água (22) às 9h. Entre os (as) convidados (as) estarão o ex-Presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira, a professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e representante do Observatório do Saneamento Básico da Bahia, Patrícia Borja. Da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Padre Zé Carlos, Ministério Público, Cristina Seixas e o Secretário Municipal de Meio Ambiente André Fraga. A própria Vereadora Marta Rodrigues quem irá conduzir os trabalhos sobre o tema: Rio, vida que não pode secar.

Seminário sobre os Rios – Entre os dias 20 e 21 a ABES-BA (Associação dos Engenheiros Sanitaristas da Bahia) promoverá o Seminário “Rios Urbanos de Salvador e o Direito à Cidade Sustentável” na Universidade Católica de Salvador, campus Pituaçu. Destinado a Gestores públicos, prestadores de serviços, movimentos populares, sindicatos, profissionais da área, estudantes e militantes das águas, saneamento básico e resíduos, a proposta do evento será fazer uma reflexão não só sobre a problemática dos rios como também para propor alternativas de solução e de continuidade desse debate. A entrada será através de 1kg de alimento não perecível. Maiores informações no site da ABES-BA: www.abesba.org.br.

 

 

 

22/03/2017

Dia Mundial da Água: Ato contra a privatização da Cosanpa será realizado às 17 horas

por: STIUPA

Vinte e cinco anos atrás a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água. O motivo: chamar a atenção de governantes e população em geral para o fato da água ser um bem natural e finito. Pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo).
Grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) está sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória da humanidade. Em um futuro próximo, vai faltar água para o consumo de grande parte da população mundial.
Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
PRIVATIZAÇÃO À VISTA
E agora nosso problema é que temos pouca água no mundo e os governos (golpista, de Temer, e privatista, de Jatene), tentam fazer da água uma mercadoria.
Jatene já vinha tentando privatizar a Cosanpa há tempos, desde o primeiro governo (2011-2014). Quando Temer deu o golpe, o caminho ficou aberto para a transação e venda.
JATENE VENDEU A CELPA
Para quem não lembra, em 1998, Jatene vendeu a Celpa. Na época, ele dizia que a tarifa de energia  iria baixar e o serviço, melhorar. Era mentira dele.Na realidade, a tarifa foi elevada acima da inflação e o serviço piorou. Se para a população ficou ruim, para o trabalhador da Celpa, ficou ainda pior.
O Grupo Rede que comprou a Celpa promoveu demissões em massa. Os números de acidentes e adoecimentos aumentaram muito. A terceirização foi ampliada. O grupo que arrematou a Celpa sugou o Pará durante 14 anos e depois entregou só a sucata, deixando uma dívida de mais de R$ 3 bilhões. O Grupo Equatorial, que assumiu a Celpa em 2012, manteve a mesma prática de exploração e demissão dos trabalhadores
ATO PÚBLICO. PARTICIPE!
Por isso, convocamos a companheirada a vir para a luta contra a privatização da Cosanpa. Convidamos você a fazer parte do Ato Público nesta quarta-feira, 22 de março, a partir das 17h, no portão da Cosanpa, em São Brás.
A categoria de trabalhadores da Cosanpa, que nunca se furtou a defender seus direitos e interesses, precisa liderar a luta contra a privatização. Afinal sabemos que a empresa precisa de investimento, ampliação e concurso público e não de privatização. Vamos à luta!

 

 

20/03/2017

SINDISAN estará na Câmara de Vereadores de Aracaju e fará ato no Dia Mundial da Água

por: George W. Silva – Jornalista Sindisan

 

Nesta terça-feira, 21, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe (SINDISAN), Sérgio Passos, estará na Câmara Municipal de Aracaju, onde, em Tribuna Livre articulada pelo vereador Iran Barbosa (PT), tratará do tema “Deso como Companhia Pública: garantia aos sergipanos do direito humano de acesso à água”.

Para o presidente do SINDISAN, é importante ocupar os espaços públicos para debater a importância da Deso para os sergipanos como uma empresa pública que presta serviços de relevância à sociedade e é estratégica para o estado.

“Vamos defender, também, nesse debate, a nossa posição contrária a qualquer forma de privatização da Deso, como quer o governador Jackson Barreto. Privatizar não é solução. Várias cidades importantes do mundo, como Berlim, Paris e Buenos Aires, estão retomando os serviços de água e saneamento pelas experiências desastrosas que tiveram com a privatização”, explica Passos, destacando que fez esse mesmo debate na Câmara Municipal de Itabaiana, com forte apoio dos vereadores, e que pretende ir a outras casas legislativas do estado dialogar com os parlamentares e com a população.

“Defendemos a água e o saneamento como direitos humanos, indispensáveis à vida e à saúde, e que não podem ser tratados como mercadoria e servir de lucro para alguns. A Deso cumpre uma função social que empresas privadas não vão cumprir”, alerta o sindicalista.

Ainda segundo Sérgio Passos, o diálogo com os vereadores de Aracaju é de extrema importância porque a Capital, hoje, é responsável pela maior parte da arrecadação da Deso e, na Lei Orgânica do Município, está assegurado que os serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário devem ser prestados exclusivamente por empresa pública.

“Neste sentido, vamos estar também reforçando, junto aos vereadores, a manutenção dessa garantia na Lei Orgânica. Sem Aracaju, nenhuma empresa privada vai querem assumir a Deso, justamente porque só estarão de olho no quanto poderão tirar de lucro”, enfatiza Sérgio.

Ato público

E na quarta, 22, Dia Mundial da Água, o SINDISAN, junto com várias entidades do movimento sindical e social, estará na sede da Deso, na Rua Campo do Brito, a partir das 8 horas, realizando um ato público contra a privatização da Companhia. De acordo com Neemias Amancio, diretor de Comunicação e Relações Sindicais do sindicato, várias representações de trabalhadores, da sociedade civil organizada e políticas já se somaram à luta do sindicato e confirmaram presença no ato em frente à Deso.

“Entendemos que o dia (Mundial da Água) é bastante simbólico para a realização dessa manifestação, que não será só do SINDISAN, mas de várias representações sociais que entendem, como nós, que privatizar a nossa companhia de saneamento será um golpe contra a população, em especial, a mais pobre, que paga tarifa social. Essa luta não é só nossa, é da sociedade, porque o que está em jogo em um bem precioso, vital, insubstituível e muito maior que a ganância de alguns, disse. Estamos falando da água, sem a qual nenhum ser vivo sobrevive”, lembrou.

“Como pode alguém querer colocar esse bem de todos sobre o controle de uma minoria, que só vai estar de olho no lucro? Não podemos aceitar. Vamos continuar firmes nessa luta. A Deso é do povo sergipano e deve continuar sob controle do Estado, que deve defender o interesse da população, não de empresas privadas”, enfatizou Amancio.

Ainda segundo ele, após o ato em frente à sede da Deso, o grupo seguirá em caminhada, pelas ruas da Capital, em direção à Assembleia Legislativa, onde está previsto um grande ato de encerramento em defesa da Deso como patrimônio público dos sergipanos e contra a sua privatização.

 

 

 

15/03/2017

Brasil para em defesa da aposentadoria

por: CUT

Desde as primeiras horas desta quarta, Dia Nacional de Luta Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, diversas categorias e movimentos sociais, da CUT e das demais centrais, aderiram ao movimento. Transportes – ônibus, metrô e trens – de diferentes capitais prometem manter-se parados até pelo menos as oito da manhã. O Portal da CUT segue as movimentações em todo o país, com uma página exclusiva trazendo a cobertura Minuto a Minuto.

Em diferentes rodovias, militantes interromperam o tráfego com barreiras de pneus. Trabalhadores e trabalhadoras estão concentrados na porta das empresas, atrasando a entrada ou simplesmente decidindo não manter as atividades laborais por todo o dia.

As emissoras de TV e de rádio, assim como os grande portais de internet, estão informando ininterruptamente sobre a paralisação nacional, divulgamndo os motivos do movimento – em especial contra a reforma da Previdência, tema aos quais a imprensa está dando maior destaque, mas também para a luta pela manutenção de todos os direitos sociais e contra os retrocessos. A mídia, para não perder o costume, porém, dá grande destaque, em tom negativo, a algumas consequências do movimento, afirmando, por exemplo: “Paralisação contra reformas trabalhista e da Previdência causou também 139 km de congestionamento na cidade de São Paulo”, como afirmou um telejornal matinal.

Em São Paulo, todos os moradores sentem a mobilização e, por conta do noticiário – que foi municiado pelas assessorias de imprensa das entidades que estão mobilizando os trabalhadores e trabalhadoras – estão sendo introduzidos ao debate.

O questionamento ao governo Temer e sua proposta de Reforma da Previdência está sendo bem sucedido. Uma das rádios da capital paulista, a 105, está abrindo seus microfones para os moradores da cidade, e muitos estão declarando apoio às paralisações.

Saiba de tudo o que está  ocorrendo no país acompanhando nosso Minuto a Minuto.

 

 

 

14/03/2017

Seminário PPPs e o Papel do BNDES: Experiências Internacionais e o Setor de Saneamento

por: IBASE

 

Programação

PROPOSTA

 

O objetivo central do seminário é levantar questões sobre as Parcerias Público-Privadas e os novos arranjos para a privatização de bens públicos, tendo como instrumento um banco público (o BNDES). Numa segunda parte, daremos atenção ao caso das empresas de saneamento, devido à questão crucial do direito à água, assim como alternativas e respostas ao modelo privatizante.

 

Pretende-se com esta atividade abordar diversas visões sobre a temática proposta, partindo de uma perspectiva internacional até chegar à conjuntura brasileira. Nesse sentido, a atuação recente do BNDES viria alinhada com a agenda global, estimulada pelo G20 e tendo o Banco Mundial como elemento difusor. Para tanto, o Governo Federal, em meados de 2016, lançou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), visando estimular PPPs e acelerar processos (alterando legislações ambientais, por exemplo), tendo o banco como instrumento estruturador, garantidor e viabilizador dessa parcerias.

 

Sob esse panorama, entende-se que houve uma mudança substancial no papel histórico do BNDES, que estaria deixando de ser um braço do Estado como indutor de (certo) desenvolvimento, para ser capturado pelo setor privado, a partir das preferências do mercado. Os próprios desembolsos do banco caíram drasticamente nos últimos 2 anos, demonstrando que o principal canal de crédito de longo prazo do país perdeu preponderância na agenda governamental. O setor de saneamento seria prioritário no que o banco chama de “desestatização”, através do qual haveria transferência de ativos públicos para a iniciativa privada, com a ajuda direta do BNDES, o que torna urgente a necessidade de a sociedade civil melhor entender e construir elementos questionadores dessa estratégia do Estado brasileiro.

 

A proposta seria partir da explanação de especialistas em diversas áreas, trazer elementos de reflexão sobre os riscos e impactos da privatização de empresas públicas que prestam serviços essenciais à população. Conhecer as experiências internacionais de PPPs contribuirá para compreender as razões pelas quais essas parcerias não deram certo, e nos 235 casos em que isso aconteceu, houve posterior reestatização dos serviços (PSIRU, 2015). Tais parcerias foram prejudiciais às populações locais, impedindo-a de ter acesso a um direito fundamental, à água, a um saneamento adequado e urge-se a necessidade de que se busquem alternativas a esse modelo.

 

No Rio de Janeiro, o caso da CEDAE é gritante da forma como todo esse processo está sendo levado adiante, sem qualquer discussão com a população. Há ainda um elemento perverso: a venda da empresa serviria de moeda de troca como contrapartida ao pacote de ajuda do Governo Federal diante dos problemas fiscais do estado, ou seja, a preocupação com o serviço prestado a população estaria em segundo plano.

 

 

 

14/03/2017

Para a OAB/SE, privatização da DESO é questionável juridicamente

por: Sindisan

 

Em audiência pública realizada pela Seccional de Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), na tarde de ontem (13), com forte mobilização feita pelo SINDISAN, o presidente da Ordem, Henri Clay Andrade, defendeu  a água e o saneamento básico como bens fundamentais da sociedade. Para ele, a tentativa do Governo Federal de privatização dos serviços municipais e dos bens da sociedade civil organizada tem constitucionalidade duvidosa.

“A intenção do Governo Federal de colocar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social à frente de organização e da captação do procedimento de privatização nos estados brasileiros é de constitucionalidade duvidosa, porque nós vivemos em um país em que estados e municípios têm sua autonomia jurídica, política, administrativa e econômica”, asseverou.

Para Henri Clay, o projeto do Governo Federal via BNDES encurrala os estados com uma chantagem velada e oficializada, no sentido de que, para receber verbas federais, os estados terão que obrigatoriamente privatizar, no caso de Sergipe, não só a DESO, mas também o BANESE, bem como não mais conceder aumento aos servidores públicos e não mais fazer concurso público.

“A privatização da DESO é um tema polêmico porque muitos sergipanos estão insatisfeitos com a prestação dos serviços da Companhia. Mas seria a privatização o caminho correto para resolver essas insatisfações? Ou não seria mais eficiente e inteligente reestruturar a DESO e investir na gestão para reestruturar e melhor atender os anseios da população”, indagou Henri Clay.

Debate aberto

Em uma discussão sobre a viabilidade técnica e jurídica da privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, juristas, especialistas, parlamentares, membros da sociedade civil organizada e representantes de entidades jurídicas sergipanas e de movimentos sociais e sindicais do Estado colocaram em debate as consequências sociais e econômicas da medida.

De acordo com o especialista no assunto, o engenheiro Aberlado de Oliveira Filho, um dos palestrantes da audiência pública, há um processo mundial contra a desestatização dos serviços de saneamento básico em cidades e municípios onde os serviços foram privatizados.

“Esse processo fez até com que o Banco Mundial entendesse que as privatizações fracassaram e não conseguiram atingir a tão protelada universalização”, contou. “O Governo Federal e o Governo de Sergipe estão na contramão da história. Quando o Governo tem compromisso e prioriza a sociedade, é possível uma empresa pública prestar um serviço de qualidade”, disse.

Em sua fala, outro especialista no assunto e palestrante, Pedro Romildo Pereira dos Santos, abordou os desafios e o futuro do saneamento no atual contexto do Brasil e as políticas públicas para o setor, onde a iniciativa privada quer entrar mas sem investir capital próprio. Abordou também as falsas promessas das privatizações, o baixo desempenho das empresas privadas no setor de saneamento, as disputas sobre custos operacionais, o aumento das tarifas, os priejuízos para a população, entre outras abordagens.

Para ele, a audiência pública foi extremamente importante porque oportunizou o entendimento de que a privatização é extremamente nefasta para a população de Sergipe. “As pessoas saíram daqui com mais informação e conhecimento de que o saneamento é direito humano fundamental, um elemento vital à vida das pessoas e não pode ser privatizado”.

Já o presidente do SINDISAN, Sérgio Passos, afirmou que a privatização da Companhia é motivo de grande preocupação.

“A DESO é uma empresa que tem um cunho social muito grande. Além da demissão dos trabalhadores, a privatização gerará a falta de acesso às tarifas sociais, que são pagas por 60% dos sergipanos.  Somos contrários à privatização da DESO. A água é um bem essencial que deve ser universalizado e não transformado em mercadoria. Os trabalhadores dessa categoria precisam estar unidos numa mobilização que traga o conjunto da população para o nosso lado”, argumentou Sérgio.

 

(Com informações da Ascom/OAB-SE)

 

 

10/03/2017

FNU e Presidentes dos sindicatos se reúnem para unificar ações jurídicas

Aconteceu na sexta-feira, dia 10 de março, em Brasília, na sede da CUT Nacional, importante e produtiva reunião com a participação de presidentes de sindicatos de 10 estados,  seus departamentos jurídicos e o presidente da FNU, Pedro Blois. O objetivo foi traçar uma estratégia jurídica para o enfrentamento das privatizações. Importantes encaminhamentos foram aprovados.

Essa unidade será fundamental para barrar o projeto privatista  de Temer  e seus governadores aliados, que trabalham com a intenção de entregar o setor de saneamento ao capital privado. É hora de resistir.

 

 

10/03/2017

Encontro Nacional das Mulheres Urbanitárias, da Juventude e Combate ao Racismo (Maria José Souza Lima – MAZÉ)

Encontro Nacional das Mulheres Urbanitárias, da Juventude e

Combate ao Racismo

(Maria José Souza Lima – MAZÉ)

 

Mulheres em toda a sua diversidade juntas em uma só causa e luta!

Os impactos do golpe na vida das mulheres!

 

Data: 23 e 24 de março de 2017

Local: Rio de Janeiro/RJ

As Secretarias de MULHERES, DA JUVENTUDE e COMBATE AO RACISMO da FNU / CNU / FRUNE / FURCEN e FTIUESP, convidam as (os) Diretoras (es) e Delegadas (os) Sindicais dos Sindicatos de  Energia,  Saneamento e Gás, para participarem do “Encontro Nacional das Mulheres Urbanitárias, da Juventude e Combate ao Racismo”, nos dias 23 e 24 de março de 2017, no Hotel Scorial, Rua Bento Lisboa, 155 – Largo do Machado – Rio de Janeiro.

 

Nossos objetivos com esse encontro são:

 

  • Criar um espaço de intercâmbio e troca para criação e fortalecimento dos coletivos relacionados a essas temáticas;
  • Fortalecer a participação das mulheres e dos jovens nesses coletivos;
  • Contribuir para o fortalecimento das mulheres e da juventude urbanitária;
  • Propor e monitorar políticas públicas e nos locais de trabalho para a melhoria da qualidade de vida das mulheres urbanitárias nas empresas;
  • Ampliar e consolidar a intervenção da articulação no cenário Nacional, Internacional, Estadual e Municipal;
  • Expandir as parcerias (nacionais estaduais, locais e internacionais) para desenvolver projetos de inclusão social para as mulheres urbanitárias;
  • Capacitar e conscientizar as mulheres urbanitárias nas questões de gêneros direitos e igualdade entre homens e mulheres;
  • Debater a importância da juventude para o movimento sindical, a ampliação da participação dos jovens nas suas entidades e a filiação;
  • Discutir a necessidade de ampliar o debate com a juventude sindical sobre questões de gênero, sexualidade, raça, entretenimento e mercado de trabalho, em maiores detalhes, pelos direitos trabalhistas e sindicais.

 

Programação

Dia 23 de março (quinta-feira)

 

14h – Mesa de Abertura

 

Pedro Tabajara Blóis Rosário – Presidente da FNU

Marcelo Rodrigues – Presidente da CUT-RJ

Marlene Silva de Miranda – Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT – RJ

Gilvana Maria Noleto Barros da Silva – Secretária da Mulher da FNU

Amélia Fernandes da Costa – Secretária da Mulher da CNU

Leila Nascimento Novaes Luiz – Secretária da Juventude da FNU

Ana Lúcia Pereira Flôres Cruz – Secretária de Combate ao Racismo da CNU

 

15h – Dinâmica de Integração e Apresentação dos Participantes

 

16h – O preconceito de gênero, raça e em relação à juventude e os impactos para o mundo do trabalho.

  • Junéia Martins Batista– Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional

 

  • Maria Júlia Reis Nogueira– Secretária de Combate ao Racismo da CUT Nacional
  • Secretária da Juventude da CUT Nacional

 

19 horas – Coquetel Confraternização

 

Dia 24 de março (sexta-feira)

 

08h30 às 10h00 – A importância das Políticas de Gênero para Enfrentamento das Discriminações em Relação de Gênero, Racial e Juventude.

 

  • Tatau Godinho– Doutora em Ciências Sociais, foi Secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres, na Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Dilma Rousseff; participa da Marcha Mundial das Mulheres

 

  • Patrícia Pelatieri– Coordenadora de Pesquisas da Direção Técnica do Dieese

 

11h45 às 12h30 – Debate

 

12h30 às 14h – Almoço

 

14h às 16h – Trabalho em grupo

Debater propostas para superar as situações de discriminação geracional, racial e de gênero enfrentadas nos locais de trabalho e na atuação sindical.

 

16h às 17h – Encaminhamentos finais e avaliação e encerramento.

 

 

07/03/2017

Votação dia 07 da Terceirização TOTAL

 

O golpe ilegítimo de Temer continua violentando a Classe Trabalhadora e a Democracia. Em reação ao crescimento de Lula nas pesquisas presidenciais, os golpistas resolveram intensificar as reformas que irão acabar com as políticas públicas e com as instituições de defesa da classe trabalhadora e da democracia.

Desta vez o Congresso Nacional, liderado pelo seu presidente Rodrigo Maia, do DEM-RJ, avisou que pretende colocar em votação já nesta terça-feira, dia 07 de março, o projeto de lei que libera os empresários para terceirizarem TUDO, provocando uma verdadeira violência contra os/as trabalhadores já registrados e rebaixando os salários e os benefícios para os que serão contratados.

 

Outra proposta que faz parte do projeto é a anistia para os processos antigos, protegendo mais ainda os empresários. Este projeto é da época de FHC e tem caráter terminativo, isto é, se aprovado, vai para sanção presidencial.

 

Tomamos as seguintes providências:

 

1 – Sérgio Nobre já conversou com Rodrigo Rodrigues, da CUT-DF, para organizar o povo da CUT para fazer uma grande manifestação no Congresso Nacional.

 

2 – Como a votação será na terça-feira, dia 07, a concentração está sendo convocada para a Tenda do SINDSEF-DF, instalada entre os Blocos C e D, na Esplanada dos Ministérios, a partir das 14:00h.

 

3 – Conclamamos todos os Sindicatos, Federações, Confederações, Ramos  e Estaduais da CUT a enviarem dirigentes e militantes para Brasília nesta terça-feira.

 

4 – Sergio Nobre estará em Brasília já na segunda-feira e Vagner Freitas  a partir da terça-feira pela manhã.

 

5 – Esta iniciativa dos golpistas vai afetar a mobilização nacional das Mulheres no dia 08, quarta-feira. Vamos atuar em duas frentes. Uma em Brasília  contra a terceirização e outra nas manifestações das mulheres em todos os estados, onde deverá ser denunciada mais esta iniciativa golpista.

 

6 – De hoje até dia 07, todas as entidades, todos/as nossos/as  militantes devem usar as redes sociais para denunciar mais este abuso dos golpistas.

 

7 – Vamos resistir, vamos denunciar os golpistas, vamos pressionar os deputados. Vamos parar o Brasil no dia 15 de março. Todas as mulheres na marcha das mulheres no seu dia internacional. Todos os militantes em Brasília nesta terça-feira.

 

Juntos somos fortes,

juntos somos CUT.

 

Vagner Freitas                               Sergio Nobre

Presidente                               Secretario Geral

 

 

 

05/03/2017

Campanha contra Reforma da Previdência (votação 1º turno e é de 21 a 28 de março)

por: CUT

Combater a reforma da previdência que, na realidade, é o fim da aposentadoria, é a tarefa prioritária da classe trabalhadora este momento, pois a chamada reforma aumenta de 60 para 65 anos o tempo de aposentadoria, iguala os desiguais (mulheres, rurais, professores), colocando todo mundo para 65 anos. Mantém os militares como intocados e não combate à sonegação das empresas (hoje em torno de R$ 426 bilhões). E amplia o tempo de contribuição. Para ter aposentadoria completa, será necessário ter 49 anos de contribuição. Na prática, é morrer trabalhando.

A CUT/PA orienta os sindicatos, federações e oposições sindicais que deem total prioridade a combater essa reforma, aliando também o combate à terceirização e à reforma trabalhista. Com a devida pressão nos 14 deputados e deputadas federais do Pará cuja tendência é votarem na PEC 287, ou seja, pelo fim da aposentadoria. Já temos um panfleto e a ideia é imprimir cartazes, lambes, e outdoor. Para isso, há necessidade de   um rateio para impressão desse material e colocação de outdoor em Belém e nas principais áreas de votação dos deputados. Sobre valores, faremos contato posterior.

Sabemos que todo sindicato tem sua própria dinâmica, agenda e rotina, mas é fundamental que daqui até a votação da PEC 287 (previdência), todos nossos esforços se concentrem no combate à reforma da previdência, com panfletagens, mensagens em entrevistas e programas de rádio, diálogo com a sociedade em cada município, marcação de audiências públicas sobre o tema em cada Câmara Municipal, que haja pressão sobre deputados e deputadas federais nos escritórios, aeroportos, por e-mail, mensagens nas redes sociais, pressão também sobre vereadores e prefeitos.  E debate intensivo com a base de cada sindicato.

Orientamos uma ofensiva de divulgação desde agora até 15 de março, com a pauta da reforma da previdência, trabalhista e terceirização, com ênfase maior na reforma da previdência.  Além do conteúdo do panfleto da CUT/PA, no site da CUT nacional, neste link, tem diversos conteúdos que podem ser baixados.  http://cut.org.br/acao/sua-aposentadoria-vai-acabar-ad10/

É importante ainda que cada sindicato coloque uma faixa na frente do seu sindicato, dizendo ser contra a reforma da previdência. E atualize este banner em seu site

http://cut.org.br/acao/sua-aposentadoria-vai-acabar-ad10/.

 

E esta é a agenda de resistência e luta:

6 de março: audiência pública sobre reformas da previdência e Trabalhista na ALEPA, Assembleia Legislativa do Pará, das 9 às 12h no auditório João Batista.

8 de Março: Dia Internacional da Mulher. Em Belém, no Largo do Redondo, a partir das 8h.

15 de Março: Dia nacional de paralisação contra a reforma da previdência

21 de Março: Em Brasília, votação do texto da reforma da previdência

21 a 28 de Março: Na Câmara, em Brasília, votação em 1º turno da reforma da previdência

25 a 27 de Março: formação CUTista das mulheres

6 de abril: Na Câmara, em Brasília, votação em 2º turno da reforma da previdência

 

 

01/03/2017

8 DE MARÇO MULHERES URBANITÁRIAS DIZEM NÃO A PEC 287 DA PREVIDÊNCIA QUE PENALIZA AS TRABALHADORAS

8 DE MARÇO MULHERES URBANITÁRIAS DIZEM NÃO! A PEC 287 DA PREVIDÊNCIA QUE PENALIZA AS TRABALHADORAS

 

O dia 8 de março data em que  é celebrado o dia Internacional da Mulher, ganha novos contornos para as trabalhadoras urbanitárias de todo país em 2017. Pois após o golpe jurídico-parlamentar que afastou a primeira presidenta eleita da História do país, Dilma Roussef, o governo ilegítimo de Temer,formado em quase sua totalidade por homens brancos e ricos, desfere contra a sociedade, em especial as mulheres, um conjunto de reformas que retira direitos, especialmente no que diz respeito a PEC 287 que trata da previdência social, que iguala a idade mínima para aposentadoria entre homes e mulheres, em 65 anos e 49 anos de contribuição.

O Governo ilegítimo de Temer ao propor a paridade entre homens e mulheres para a concessão da aposentadoria, mostra sua face mais cruel, de ignorar as diferenças, pois a quase totalidade das trabalhadoras tem seu ciclo reprodutivo, precisam em muitos casos se afastar por um período do trabalho, fora os afazeres domésticos, ou seja, uma segunda e até terceira jornada de trabalho. Outro aspecto são as diferenças regionais em uma nação continental como o Brasil, onde uma trabalhadora rural, que começa trabalhar aos 10 anos de idade, por exemplo, certamente não chegará aos 65 anos em atividade laboral, já que sua expectativa de vida segundo pesquisas não ultrapassa os 50 anos.

A Secretaria da Mulher Urbanitária da FNU e da CNU entendem que as diferenças salariais são outro ponto fundamental na discussão dessa famigerada reforma da previdência, pois as mulheres ganham em média 50% a menos que os homens e são as primeira a serem demitidas em momentos de crise econômica. Por tudo isso, não há justificativa para esse modelo perverso e excludente, que o governo Ilegítimo de Temer que aprovar a toque de caixa no Congresso.

A Secretaria da Mulher Urbanitária da FNU e da CNU em acordo com a orientação da Central Única dos Trabalhadores, convoca cada companheira e as direções sindicais para unificarem suas ações de luta neste dia Internacional da Mulher. Será fundamental a realização de atividades dentro das entidades e na porta das empresas para barrar esse projeto, denunciando junto às trabalhadoras urbanitárias o conteúdo da PEC 287 (reforma da previdência), e os impactos altamente negativos que ela traz para o futuro de todos, em especial das mulheres, que serão as mais prejudicadas com este desmonte da seguridade social no país.

MULHERES! “Vamos ocupar as ruas contra essa reforma absurda, predatória e desumana”, A Reforma da Previdência golpeia direitos das mulheres e desrespeita toda uma história de luta sobre a vida das mulheres! Conclamamos as trabalhadoras (os) para irem as ruas contra todos esses retrocessos de direitos.

 

# Não a reforma da previdência!

# Não a violência contra as mulheres!

# Não as privatizações

# Fora temer

# Reaja e não morra trabalhando

 

Saudações Urbanitárias

Gilvana Maria Nolêto B. da Silva                                                                       

Secretária da Mulher – FNU   

   

Amélia Fernandes Costa                           

Secretária da Mulher – CNU

 

Pedro Blois

Presidente da FNU

 

Paulo de Tarso Guedes

Presidente da CNU