Trabalhadores e trabalhadoras das empresas Eletrobras estão de parabéns por mais um sucesso pelo lucro de R$ 4,9 bilhões no primeiro semestre de 2020, que possibilitou ainda o aumento do caixa da empresa para confortáveis R$14,7 bilhões.

Esse resultado é fruto do trabalho e da dedicação de profissionais das empresas: Eletrobras Amazonas GT, Eletrobras Cepel, Eletrobras CGT Eletrosul, Eletrobras Chesf, Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Eletronuclear e Eletrobras Furnas.

Em meio à pandemia mundial do novo coronavirus, entre abril e junho, a Eletrobras, responsável por 30% de geração de energia elétrica no país, aproximadamente 51.000MW, teve a geração de energia elétrica mais utilizada no Brasil, cerca de 40%.

Estamos falando de uma Empresa que detém a prerrogativa do monopólio dos investimentos no setor.

A Eletrobras, de fato, é um instrumento governamental de fomento aos investimentos, em função de que: (i) executa projetos em parceria com os empreendedores privados, pois consegue baixar custo de captação e minimizar os riscos econômicos, financeiros e ambientais; (ii) equilibra as tarifas de um dos maiores insumos da indústria, comércio e serviços e de toda a sociedade que consume os produtos e serviços produzidos no país; (iii) viabiliza a implementação de políticas públicas tanto sociais quanto econômicas, que tem em sua essência diminuir o desiquilíbrio social e induzir o investimento e a geração de emprego e renda; e (iv) traz harmonia ao capitalismo brasileiro, garantindo paz social entre os agentes econômicos, principalmente do investidor, do consumidor e de toda a sociedade.

A Eletrobras é uma riqueza do povo que precisa ser protegida.

Em 2012, com a edição da MP-579/12, a empresa teve diversos de seus ativos de geração e transmissão renovados, que passaram a operar em sistema de cotas que impactaram positivamente na modicidade tarifária e no bolso da sociedade brasileira.

Mais uma vez, é bom lembrar (i) que a modicidade tarifária não beneficia somente o cidadão comum, mas toda a cadeia produtiva e de consumo do país, vai do mais rico ao mais pobre. Então, fica fácil notar que esse projeto de privatização é colocar toda uma Nação de joelhos, para beneficiar um pequeno grupo de pessoas que fizeram fortuna com a enganação e exploração de pessoas, empresas, setores e, até mesmo, de países inteiros; e (ii) que modicidade tarifária não é preço baixo ou aquém das necessidades, mas modicidade tarifária é sim preço justo!

A contribuição para a modicidade tarifária no âmbito de todo o setor elétrico, não impediu a Eletrobras de ter números impressionantes, vejamos:

 

Em resumo, a Eletrobras lucrou R$ 29 bilhões nos últimos dois anos e meio, sendo R$ 4,9 bilhões no primeiro semestre de 2020, possui R$ 44,5 bilhões para receber até 2028 e R$ 15 bilhões em caixa.

Então, a quem interessa vendê-la (doá-la, entregá-la!) por R$ 12,5 bilhões? Certamente, não ao povo brasileiro!