Mobilizado em encaminhar reivindicações dos trabalhadores para medidas a serem adotadas na proteção contra a contaminação por coronavirus, o SINDÁGUA se reuniu novamente, na quinta-feira, 26 de março, com o presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares, e o diretor financeiro, Carlos Augusto Botrel, além de assessores, quando foram discutidas ações já implementadas e apresentadas demandas da categoria.

O fornecimento de álcool gel é uma solicitação generalizada em toda a Copasa, assim como máscaras, pois atendemos diretamente ao público nos serviços de campo. Segundo a direção da empresa, foram conseguidos nesta semana 1.600 litros de álcool, que já estão sendo distribuídos.

Nesta questão da higienização, o Sindicato reivindicou a ampliação da lavação de uniformes. A empresa alegou que, neste momento, será possível atender esta situação apenas nos uniformes usados em contato com esgotos, pois dependeria de um adendo em contrato com empresas contratadas, que passaria a ter um valor acima do permitido. Outra questão cobrada pelos trabalhadores, a concessão de vale combustível depende ainda de um parecer jurídico sobre sua possibilidade.

Segundo a Copasa, a orientação para a área operacional é fazer o mínimo possível de serviços presenciais, adiando todas as tarefas que possam ser realizadas posteriormente. Contudo, a assessoria jurídica da empresa afirmou que algumas atividades devem ser realizadas, em função de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Cobrado pelo Sindicato o mesmo tratamento aos leituristas lotados no interior a empresa afirmou que está aguardando a fase de testes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para decidir a possível ampliação a outras áreas.

A empresa informou também que está em fase final os estudos para definir a regulamentação de uma proposta de utilização de banco de horas, devendo comunicar ao SINDÁGUA para discussão e buscar a viabilidade de implementação, para facilitar os processos de isolamento social durante o período de pandemia.

A COPASA afirmou que as férias programadas serão efetivadas e que realmente há uma discussão sobre férias coletivas, mas que, devido à condição de essencialidade dos serviços da empresa, esta questão precisa de um tratamento diferenciado, não sendo possível como acontece, por exemplo, em uma montadora de veículos.

A empresa informou também que dará às mulheres lactantes o mesmo tratamento dispensado às mulheres grávidas.

*Participaram da reunião pelo Sindágua, os diretores Secretário Geral Adilson Ramos, Diretor de Saúde e Segurança Wanderci dos Reis, e o assessor Wagner Xavier e ainda pela Copasa, Clóvis Horta, Chefe de Gabinete e Dra. Daniela, Procuradora Geral da Copasa.

Fonte: Ascom Sindágua-MG