Os trabalhadores rejeitaram, em todas as assembleias realizadas no Estado, a contraproposta da Copasa para Acordo Coletivo de Trabalho.

A categoria rejeitou a intenção da direção da empresa em arrochar os salários e benefícios, além de prejudicar seriamente direitos como a PL Linear, conquista da categoria alcançada através de uma greve de 9 dias. Os trabalhadores se mostraram indignados com a proposta patronal de aumentar a jornada de trabalho de 40 para 44 horas semanais, que burla acordos coletivos históricos e até mesmo editais da empresa em que anunciava aos candidatos e estabeleceu contratos de 40 horas semanais. Qual será a postura da empresa diante desta situação? Contratou por 40 horas e agora quer aumentar para 44, sem aumento de salários? Está aí mais um passivo trabalhista, se resolver ir adiante com esta medida indecente, que vai na contramão das iniciativas para gerar empregos com redução de jornada. Ao mesmo tempo que pretende arrochar salários, quer autorização para demitir 2% dos trabalhadores!

Principalmente os trabalhadores da área operacional mostraram todo o seu descontentamento, com a tentativa patronal de cortar o direito do vale-transporte gratuito, conquistado pelos companheiros quando eram buscados em casa em carrocerias de caminhões. Os novos gestores não conhecem a sofrida história da categoria e querem passar por cima dos avanços que foram estabelecidos nos acordos coletivos.

EMPRESA JÁ FOI OFICIALIZADA DA REJEIÇÃO DE SUA PROPOSTA

O SINDÁGUA já oficializou à Copasa documento em que relata a rejeição de sua proposta pela categoria. As assembleias aprovaram os seguintes pontos, até chegarmos a um acordo que respeite os direitos da categoria e possamos continuar nosso trabalho com responsabilidade. São eles:

  • Rejeição da contraproposta da direção da Copasa;
  • Retorno imediato à mesa de negociações;
  • Declaração de assembleia em caráter permanente;
  • Declaração de ESTADO DE GREVE.

No ofício à direção da empresa, o Sindicato solicita que seja agendada nova reunião para buscarmos um avanço nas negociações.

Não aceitamos o sucateamento das condições de trabalho, com a nítida intenção de privatizar a Copasa.

Fonte: Sindágua-MG