O Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (Stiupb), com seus diretores, esteve mais uma vez na terça-feira, 19, na Câmara de Vereadores de Campina Grande para protestar, juntamente com o Sintab (Sindicato que representa os servidores públicos municipais), contra a Lei Nº 7.159, de autoria do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) e que permite a administração municipal privatizar os serviços públicos de Campina Grande, inclusive, o serviços de saneamento, ou seja Água e esgotos.

Durante o ato de protesto, que contou com as presenças de servidores da Cagepa, houve manifestação  também contra os vereadores Alexandre Pereira e Pimentel Filho, autores do projeto de Lei que antecedeu à Lei, bem como aos demais parlamentares que votaram favoráveis à matéria. Apenas Galego do Leite, Anderson Almeida e Pâmela Vital votaram contrários, já Bruno Faustino estava com agenda em João Pessoa e não participou da sessão.

DETALHE

Mesmo após a reforma que deixou a Câmara 15 dias sem sessão, devido a manutenção elétrica na Câmara, o sistema de ar condicionado que serve as galerias, não estava funcionando, ou foi  desligado, na tentativa de pressionar os trabalhadores, e, mesmo assim, o movimento foi realizado.

Novos protestos serão realizados até a próxima quinta-feira, 21, e enquanto o prefeito não revogue a citada Lei.

O Presidente do Stiupb, Wilton Maia, que participou da manifestação juntamente com outros diretores do sindicato, disse que a Prefeitura Municipal não pode tomar pra si uma serviço simplesmente para privatizá-lo, visto que a PMCG sequer consegue administrar os serviços públicos a exemplo dos postos de saúde, creches , maternidade, UPAs, SAMU, entre outros.

A CAGEPA administra os serviços de água e saneamento há muitas décadas e “Campina faz parte de um complexo que envolve o manancial que não é na cidade (está localizado em Boqueirão), uma Estação de Tratamento que fica em Queimadas), outras inúmeras cidades que dependem desse sistema, sem falar na interligação com a transposição do Rio São Francisco. Se privatizar esse serviço quem vai pagar caro será o povo, sobretudo aquele mais carente”.